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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

NOTÍCIAS AO MINUTO: CONFIRMADO A DETENÇÃO DO EX-SECRETÁRIO DE ESTADO DA GUINÉ-BISSAU



O ex-secretário de Estado dos Transportes e Comunicações da Guiné-Bissau João Bernardo Vieira foi detido, por ordem da Procuradoria-Geral da República, indicou o seu advogado, Carlos Pinto Pereira.


Bissau, 17 ago  -- O ex-secretário de Estado dos Transportes e Comunicações da Guiné-Bissau João Bernardo Vieira foi hoje detido, por ordem da Procuradoria-Geral da República, indicou o seu advogado, Carlos Pinto Pereira. 

Segundo o causídico, a detenção do político, que hoje completou 39 anos, deve-se, segundo a Procuradoria, ao facto de João Bernardo Vieira ter desrespeitado uma ordem do Ministério Público que o convocou para uma audiência quando ainda era governante. 

O advogado afirmou que está disponível para provar "em sede própria" que João Bernardo Vieira não chegou a receber a dita notificação, pelo que não compareceu à audiência. 

Carlos Pinto Pereira indicou que Bernardo Vieira foi ouvido uma vez mas na altura respondeu às questões sobre inquéritos em curso no Ministério Público sobre processos ligados com a Secretaria de Estado dos Transportes. 

Um dos processos diz respeito a contratação da companhia de aviação privada portuguesa EuroAtlantic, que faz a ligação entre Lisboa e Bissau, avançou o advogado, indicando, contudo, que na audiência "ficou provado" que João Bernardo Vieira "agiu dentro da legalidade" por ter o mandato do Governo. 

Fontes familiares adiantaram, por outro lado, que o político foi detido na sua residência por agentes da Polícia Judiciária que o conduziram para uma cela no centro prisional de Bandim, no centro de Bissau. 

A semana passada, João Bernardo Vieira, que é o porta-voz do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), dizia estar a ser alvo de perseguição política por parte dos seus adversários, mas não especificou. 

Formado em Direito em Portugal, João Bernardo Vieira desafiou o Ministério Público a publicar qualquer indício de ilicitude que tenha cometido ou a deduzir em acusação de algo que tenha praticado no exercício da sua função no Governo. 



Fonte:Lusa 

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