O primeiro-ministro , Umaro Sissoco Embaló, pediu terça-feira aos oficiais de justiça que retomem o trabalho porque vai resolver as reivindicações que estiveram na origem de recentes greves da classe, anunciou fonte sindical.
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O sindicalista indicou que iam entregar, na quarta-feira, um novo pré-aviso de greve mas, a pedido do primeiro-ministro, a diligência não vai ter lugar para permitir que o governo crie uma comissão para negociar com o sindicato.
Duarte Ocuname diz que o sindicato dá uma semana para que a comissão seja criada e encete negociações, sob pena da greve ser imediatamente retomada, por tempo indeterminado.
O dirigente sindical pediu ainda aos filiados do sindicato para que se mantenham firmes nos tribunais onde estiverem, à espera da resolução das exigências que constam no caderno reivindicativo.
Entre outras reivindicações, o sindicato exige do governo que atualize o salário aos oficiais de justiça promovidos desde 2007, mas que nunca auferiram ordenados correspondentes às novas letras de vencimento, a efetivação de outros oficiais que trabalham há 17 anos e a alocação de uma viatura de transporte do pessoal da classe.
O sindicato dos oficiais de justiça reclama ainda a devolução dos cofres dos tribunais para a gestão do ministério da Justiça. Atualmente os cofres dos tribunais guineenses são geridos pelo Supremo Tribunal de Justiça.
No espaço de mês e meio, os oficiais de justiça da Guiné-Bissau estiveram em greve por duas vezes, paralisando a totalidade dos tribunais do país.
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