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terça-feira, 5 de junho de 2018

NOTICIAS AO MINUTO:NOTA DO PRESIDENTE DO PAIGC À IMPRENSA E PARA O ESCLARECIMENTO PÚBLICO


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PARTIDO AFRICANO DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO-VERDE
Gabinete do Presidente


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Guineenses,
Irmãos e Irmãs

Sobre os vários assuntos que têm preenchido a agenda e a opinião pública, tenho as seguintes precisões e clarificações a fazer:

Distribuição de viaturas aos deputados da nação.

Nunca foi e nunca teria sido uma prioridade para nós. Enquanto governo, aceitámos o pedido para viabilizar a aquisição de viaturas aos deputados da nação. Respondemos positivamente por via da constituição de garantias do governo para o efeito, junto de bancos privados, mas deixando claro que seria responsabilidade dos próprios o pagamento integral das mesmas. Quando o Presidente da ANP decidiu apresentar o pedido ao Rei de Marrocos, não nos opusemos. Achamos normal e consequentemente que as viaturas fossem entregues aos destinatários da oferta. Contudo, somos da opinião que devem ser os próprios beneficiários a assegurar o despacho e registo, assim como a gestão (a manutenção e o funcionamento).

Quanto à ideia de que estando em Bissau poderia participar nessa cerimónia, deixo ao julgamento de cada um. Deixo, é claro, que não tenho nenhuma censura contra quem foi receber a viatura, considero-me em condições de dispensar tal exposição. Da mesma forma, não me parece normal que as viaturas sejam utilizadas como elemento de aliciamento ou aproveitamento político e muito menos de instrumentalização. Todos sabem que desde que saí da bancada parlamentar do PAIGC para assumir a presidência do governo tenho um substituto legal e factual que devia ser o beneficiário dessa distribuição. Não acontece, por incoerência e falta de seriedade!

Impressão dos cartões de eleitores no território nacional.

O PAIGC é a favor da impressão dos cartões de eleitores no país e que os eleitores recebam o seu cartão no momento do recenseamento. Contudo, colocado perante as opções possíveis, o PAIGC considera ser a grande prioridade garantir o cumprimento da data marcada para as eleições, 18 de Novembro, assegurando, no entanto, a legalidade e transparência do ato. Perante a nota técnica da GTAPE, não pareceu que as soluções de impressão dos cartões no estrangeiro pudessem constituir riscos de falta de transparência. O recenseamento e a constituição do banco de dados é que orientam a emissão dos cartões, e não o local da impressão. Portanto, quero deixar claro que o PAIGC não se opõe à impressão dos cartões no país, desde que não ponha em causa o respeito da data marcada para a realização das eleições. Todavia, ficamos perplexos ao ver que parte da opinião pública é levada a esquecer o essencial: em 2015, quando confrontado com o bloqueio politico, o governo do PAIGC afirmou publicamente estar em condições de assegurar a verba integral necessária para a realização das eleições legislativas num prazo de noventa dias. Esse governo do PAIGC apresentava a madeira confiscada, e com valor estimado em cerca de 7 mil milhões de francos CFA (catorze milhões de dólares), como perfeitamente enquadrável na manifestação da soberania e em condições de assegurar tal exercício. Hoje, com a grande maioria da madeira já exportada, são os próprios beneficiários que vêm exigir que se arranje dinheiro para fazer a impressão local, sem falarem de onde terão colocado tanto dinheiro que devia financiar todo o processo. É extraordinário!

Estatuto remuneratório dos magistrados.

Durante a vigência do governo de legislatura, o PAIGC deixou bem claro a sua opção de priorizar a elaboração, negociação e aprovação de uma tabela salarial única que restabeleça a justiça na remuneração da função pública para todos os escalões da administração. O PAIGC reconhece a sensibilidade da função judicial e apoia a ideia de os titulares desses cargos poderem exercer essa competência com autonomia e independência. Perante a elaboração de uma tabela salarial única, irão sempre merecer uma atenção muito especial. Acho, no entanto, que a antecipação que se propõe vai pôr em causa esse exercício e criar uma perturbação desnecessária junto de outros grupos de profissionais, como é o caso dos técnicos da saúde e da educação, que a nosso ver devem merecer também a maior atenção e respeito.

Em contrapartida, os titulares de cargos políticos, a começar pelo Presidente da República, o Presidente da Assembleia Nacional Popular, o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o Primeiro-Ministro devem aceitar a anulação dos respectivos subsídios, que mascaram a realidade das remunerações e compromete a transparência dos processos. Nessa perspetiva e para que conste, enquanto Primeiro-ministro, uma das primeiras medidas tomadas foi o corte a metade do subsidio de remuneração e a atribuição da restante metade a causas sociais. São simples gestos que testemunham a seriedade ou não em abordar e resolver uma situação clara de (in)justiça social.

“Resgate” aos Bancos Privados e a perseguição judicial.

Muitos dos contactos que tenho recebido manifestam preocupação em saber da verdade à volta da questão do resgate e se a perseguição judicial que me tem sido movida tem alguma fundamentação. Não tem.

Primeiro é preciso clarificar que não houve nenhum resgate aos bancos. Houve sim uma operação em que os bancos com a carteira de créditos mal parados, mas com liquidez, solicitaram ao governo a compra dessa carteira de crédito com o dinheiro dos próprios bancos. Uma operação meramente contabilística para permitir aos bancos ganhar tempo na recuperação desses créditos e continuar a financiar a economia. A politização desta operação é um exemplo paradigmático da maior desonestidade política dos nossos detratores, pois os que mais estavam interessados na realização desta operação e que dela mais beneficiaram são os que mais acusam, a nossa administração. Cerca de dois anos depois, pelos vistos, não conseguem produzir nenhuma alternativa plausível e aquilo que era considerado um crime é hoje praticamente aceite como única opção. Basta que quisessem consultar o quadro dos impostos, para ver que os bancos voltaram a pagar impostos sobre rendimentos, o que já não acontecia há muito tempo antes da operação.

A perseguição judicial tem motivação exclusivamente política e visa tentar restringir a minha movimentação, tendo em conta a preparação da próxima campanha eleitoral. Os promotores de tal investigação sabem e bem que, para além da clareza e transparência do processo, a operação não foi consumada no exercício do meu governo e nem teve a minha implicação direta. Além disso, não se percebe a que título serei chamado a um processo que já saiu da alçada do Ministério Público e se encontra na alçada do tribunal. Se se trata de um novo processo que querem abrir sobre o mesmo assunto, isso vem comprovar a tese de perseguição política. Claramente, não se procura nenhuma justiça aqui. A intenção é simplesmente cumprir um compromisso assumido de me perseguir, e que terá motivado a nomeação do atual Procurador-Geral, tal como havia acontecido com o seu predecessor. Garanto a todos que estou sereno e tranquilo. Acredito que há-de chegar o dia em que os verdadeiros mentores de toda esta situação criada serão responsabilizados.

Para além destas questões, tive conhecimento de vários pronunciamentos de pessoas particulares e de entidades políticas que me escolhem como alvo da sua ira e fazem ameaças com relação às possibilidades de sucesso do PAIGC nas próximas eleições. Sei não surpreender ao afirmar que essas entidades não merecem nenhuma resposta da minha parte, até porque não apresentam nenhuma ideia passível de análise e nenhum projeto para o país. O que asseguro é que no momento certo iremos dar respostas contundentes a todas as acusações e, em contraste com os nossos detratores, apresentar ao país novas ideias e novos projetos que assegurem um futuro melhor para todos.

Baseado em tudo o que fica aqui dito, peço a todos que mantenhamos a tranquilidade e que nos focalizemos no essencial, não permitindo que o ruído que se vai produzindo nos distraia e nos disperse.

Agradeço a Vossa confiança e aceitem a minha satisfação pela garantia da vossa disponibilidade.



Atentamente,

Domingos Simões Pereira
Presidente do PAIGC

11 comentários:

  1. ESSA DEVE SER A VIA DE COMUNICAçÃO DO LIDER DE UM PARTIDO POLITICO. UMA COMUNICAçÃO OFICIAL, DEBATE DAS IDEIAS, ETC... RELATIVA AS DIFERENTES QUESTÕES DA ATUALIDADE GUINIENSE. PORQUE, ASSIM MOSTRA UMA CERTA SERIEDADE NAS ABORDAGENS, RESPEITO PELAS PESSOAS QUE VÃO LHE ESCUTAR. MAS, INFELIZMENTE NA GUINE, MUITOS POLITICOS (PARA NÃO DIZER TODOS) ADOTARAM OS CLAQUES, AS ACUSAçÕES, FALAR MUITO SEM DIZER NADA, COMO FORMA DE COMUNICAR OU DE FAZER A POLITICA.

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    1. Dudú, você disse tudo, fiquei sem palavras. Aos idiotas e obtusos que aprendam de uma vez por todas, as lições do líder do PAIGC, deixadas na sua nota à imprensa e ao público em geral.

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  2. A QUESTÃO QUE TODOS GUINEENSES DEVIAM PERGUNTAR A SI MESMO É O SEGUINTE.

    SERÁ BENÉFICO PARA A REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU "SACRIFICAR" DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, TENDO EM CONTA O QUE ELE É CAPAZ DE CONTRIBUIR PARA O PAÍS??? NA MINHA ÓPTICA, ACHO QUE NÃO!!!

    NÃO OBSTANTE E EM PRIMEIRO LUGAR, DISCORDO CATEGORICAMENTE COM DSP SOBRE A FORMA COMO TRATAR DA QUESTÃO DE CAROS OFERECIDOS POR REI DE MARROCOS. OS CAROS DEVEM SIMPLESMENTE FAZER PARTE DO PATRIMÔNIO DO ESTADO, NÃO PRIVADO DOS DEPUTADOS, PORQUE FORAM OFERECIDOS EM NOME DO POVO E DO ESTADO GUINEENSE. GOVERNAÇÃO É CONTINUIDADE, NÃO SOMENTE UMA LEGISLATURA!!!

    EM SEGUNDO LUGAR E SOBRE CARTÕES DE ELEITORES, A C.N.E. SIMPLESMENTE NÃO DEVE VIOLAR A LEI ELEITORAL E NEM DEVE PÔR EM QUESTÃO A TRANSPARÊNCIA DO PROCESSO ELEITORAL EM BENEFICIO DOS CUSTOS OU DA DATA MARCADA PARA A REALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES, PONTO.

    EM TERCEIRO LUGAR E SOBRE O RESGATE, MAIS UMA VEZ PERGUNTO. SERÁ BENÉFICO PARA A REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU "SACRIFICAR" DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, TENDO EM CONTA O QUE ELE É CAPAZ DE CONTRIBUIR PARA O PAÍS??? NA MINHA ÓPTICA, ACHO QUE NÃO!!! O RESGATE TEM DOIS COMPONENTES: CÍVEL E CRIMINAL.

    E EIS AS QUESTÕES A SEREM ESCLARECIDAS:

    1. HOUVE OU NÃO HOUVE RESGATE?

    2. HOUVE OU NÃO HOUVE ALGUMAS TRANSAÇÕES MONITÁRIAS ENTRE OS BANCOS E O MINISTÉRIO DAS FINANÇAS?

    3. A OPERAÇÃO DO RESGATE FOI SECRETA OU NÃO?

    4. FOI COMETIDA GESTÃO DANOSA OU NÃO?

    5. HOUVE OU NÃO VIOLAÇÕES DAS LEIS ORÇAMENTAIS?

    6. HÁ OU NÃO CLAUSULAS ILEGAIS NOS DOCUMENTOS CONTRATUAIS ENTRE OS BANCOS E O MINISTÉRIO DAS FINANÇAS?

    7. HOUVE SUBORNO/BENEFICIO OU NÃO POR PARTE DOS SERVIDORES DO ESTADO?

    8. HOUVE COLUSÃO OU NÃO ENTRE OS BANCOS E SERVIDORES DO ESTADO?

    9. ETC ETC ETC

    UMA OPERAÇÃO DE RESGATE EM SI NUNCA É CRIME OU CONSTITUI UM ACTO DE GESTÃO DANOSA. CONTUDO, A FORMA E O CONTEXTO QUE TORNA UM RESGATE ILEGAL E/OU PREJUDICIAL!!!

    DEUS QUE AJUDE A GUINÉ-BISSAU! ALLAHAU AKBAR

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    1. SERÁ BENÉFICO PARA A REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU "SACRIFICAR" DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, TENDO EM CONTA O QUE ELE É CAPAZ DE CONTRIBUIR PARA O PAÍS???

      TAMBEM ACHO QUE NÄO.

      NA GUINÉ PERDEMOS A CULTURA DO DEBATE DAS IDEIAS, PRICIPALMENTE NA POLITICA. É IMPORTANTE SABERMOS SEPARAR AS COISAS. RECONHECER A CAPACIDADE DAS PESSOAS, A CONTRIBUIÇÄO QUE ELE PODE DAR PRA O PAIS E, O CRITICAR PELO ERRO QUE COMETEU, SEM GENERALIZAR AS COISAS.
      TRISTE MAS É UMA REALIDADE. NA GUINE, UMA PESSOA COM VISÖES OU QUE DEBATE AS IDEIAS, É CONSIDERADO ALVO A ABATER (COMO ACONTECEU NO PASSADO COM MUITOS QUADROS NACIONAL). DEVEMOS PROMOVER A CULTURA E O HABITO DO SABER E DA DISCUSSÄO DAS IDEIAS, E NÄO CONTRÁRIO.

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  3. FALANDO DO RESGATE, ASSIM TAMBÉM PODEMOS FALAR DO "FUMPI", DO PROJECTO "MON NA LAMA", DO PROJECTO DA AVENIDA JOÃO BERNARDO VIEIRA, DAS 600KG DE DROGAS, DO "IRAN N'GULI DINHEIRO" NO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS, ETC ETC ETC.

    OD: O uso do dinheiro de ‘FUNPI’ é um assunto que continua a merecer a preocupação de todos os guineenses, sobretudo quando se diz que o próprio Estado usou-o para o pagamento de salários em diversas ocasiões. O que pode-nos falar deste fundo neste momento, como titular de pasta das Finanças?

    JAMF: O FUNPI foi um imposto criado e suportado pelos exportadores, que rendeu muito dinheiro. E acho que acumulou cerca de 17 mil milhões de francos cfa, dos quais apenas o Estado da Guiné-Bissau, através do tesouro público, consumiu mais de nove mil milhões para as suas despesas e pagamento de salários. O resto foi aplicado para alguns operadores economicos que pediram fundos emprestados. Outra parte estimada em cerca de 600 milhões de francos cfa foi para o funcionamento da Câmara de Comércio Indústria, Agricultura e Serviços.

    Notou-se que o objectivo da criação do fundo não estava a ser cumprido. Portanto, conclui-se e as autoridades da altura sugeriram a sua suspensão. Quer o Fundo Monetário Internacional (FMI) quer o Banco Mundial sempre opuseram-se a forma como aquele imposto estava a ser gerido. Repara que o preço da exportação de caju era fixado num determinado valor. Não podemos dizer ao exportador que tem que nos pagar dois mil dólares por quilo. Não se pode, porque é o mercado que fixa o preço.


    OD: Diz-se que se a cobrança do imposto de FUNPI não tivesse sido suspensa, muitas pessoas iriam parar na caadeia. Então, essa foi a razão da sua suspensão?

    JAMF: Não. Pelo facto deste imposto não estar a ser cobrado agora, não significa que iliba alguma prática do passado. No entanto, compete ao Ministério Público, se assim o entender, fazer a investigação e tirar as suas conclusões, portanto uma coisa não impede outra.

    OD: Quanto é que este governo viu nas contas do FUNPI?
    JAMF: Eu estava no banco central, mas nesta conta não estava lá nenhum franco. Zero. Mas nos bancos comerciais, acho que estava um bilhão e mais qualquer coisa. É para esquecer…

    OD: Este executivo não usou o dinheiro de FUNPI para as suas despesas?

    JAMF: Nem vou pensar nisso, aliás, nem sei se existe! Para mim, o que existe são a Direcção das Alfândegas, Direcção da Contribuição e Impostos e o ministério das Pescas.

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  4. Num Estado de direito onde as instituições funcionam não é Crime resgatar Bancos ou pequenas empresas ponto final! O que está em causa aqui é Caça ao homem que esses lagartos implantaram no nosso solo! Esses animais fazem-se de cegos quando se fala da Funpi, $$$ de Marrocos etc etc.

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  5. Se o caso resgate dos bancos esta ja acusado e remetido nos tribunais q se faca a justica mais rapido possivel .

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  6. Como disse , não passa de caça ao homem, usando todos os meios inconstitucionais e ditatoriais contra os dignos representantes do nosso Povo. Disse digno pq foram os Libertadores que saíram das urnas com uma vitória super esmagadora..Na Democracia manda quem ganha nas urnas ! Que vão mais é caçar macacos!

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  7. Eu na verdade não sei nem o que dizer, é muito bom assim esclarecer a coisas para os inocentes.
    Até ainda podem estar com dúvidas porque querem estar com ela.
    Vamos em frente Presidente o barco grande PAIGC não vai parar.
    Que Deus te abençoe e protege.
    Estamos junto nessa.

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