O Grupo de Organizações da Sociedade Civil para as Eleições (GOSCE) considera “tecnicamente inviável o cumprimento da data de 18 de Novembro para a realização das eleições legislativas, sem o risco de violação da Lei eleitoral e os calendários neles previstos”.
A posição do GOSCE acontece 15 dias depois de o Governo não conseguir iniciar o recenseamento eleitoral, com vista a eleições de 18 de Novembro. Através de um comunicado, que e-Global teve acesso, o Grupo das Organizações da Sociedade Civil para as Eleições, “recomenda, ao Governo, através do Primeiro-Ministro, Aristides Gomes, que convoque todos os partidos com representação parlamentar, signatários do acordo de Conacri, o P5 e a Sociedade Civil a se reunirem para a validação de uma nova data eleitoral proposta pelo Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) e CNE, sem pôr em causa o carácter legal do processo”.
Após uma reunião, esta quinta-feira, em que foi analisada a dinâmica que envolve o quadro eleitoral, o GOSCE exortou também o GTAPE e a CNE a reunirem, “com carácter de urgência, e propor um novo cronograma eleitoral” assim como pediu à Comunidade Internacional para que “mobilize todos os esforços necessários no sentido de efectivar os apoios ao processo e, em particular, a colocação dos kit´s no país”. O Grupo de Organizações da Sociedade Civil para as Eleições (GOSCE) apelou a todos atores implicados no processo a “uma maior responsabilidade, serenidade e sentido de compromisso para a salvaguarda da paz nacional e a garantia de entrada do país numa fase de estabilização almejada por todos”.
Entretanto, o Primeiroministro Aristides Gomes regressa esta quinta-feira ao país depois de ter participado na reunião do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas, onde proferiu um discurso, apelando à maior mobilização da Comunidade Internacional para a realização das eleições a 18 de novembro.
E-global
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