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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

NOTICIAS AO MINUTO: APEZAR DA PROMESSA DO PRESIDENTE, A GUINÉ-BISSAU CONTINUA AINDA SEM MINISTRO DO INTERIOR

Photo de Bissau On-line.



A Guine-Bissau continua ainda sem ter ministro do interior quase já há três meses. O Presidente da República Guiné-Bissau, José Mario Vaz, através da proposta do Chefe de Governo, exonorou no passado dia 9 de Novembro de 2018, o ministro do interior, Mutaro Djaló, na sequência da violência perpetuada no dia 8 de Novembro pela polícia da ordem pública contra os estudantes, que durante uma marcha passifica convocada pelas associações acadêmicas, exigiam o fim da greve nas escolas públicas e abertura das aulas.
O balanço final de confronto entre as forças políciais e os estudantes revela que, pelo menos 8 estudantes ficaram feridos, estando um num estado grave; e 5 outros foram presos.
Passando um mês e meio após a exonaração, o Presidente da República prometeu no passado dia 20 de Janeiro que, a Guiné-Bissau terá novo ministro do interior antes das eleições legislativas previstas para dia 10 de Março deste ano, mas até no presente momento, o país continua sem novo titular da pasta do ministério do interior, quando só faltam menos de duas semanas para o início da campanha eleitoral.
A constituição da República reserva ao Chefe do Estado guineense, a competência de nomear o Ministro do interior, mas infelizmente, não aconteceu até então e os motivos também não foram revelados ao povo guinense.
O tal silêncio fez surgir os rumores em Bissau, segundo os quais, a pasta do Ministerio do interior estaria a ser dirrigida implicitamente pelo atual conselheiro do Presidente da República para área da Desefa, Botche Candé ou pelo próprio chefe de Estado José Mario Vaz.
Por autro lado, as notícias avançadas pela VOA indicam que, a não nomeação de um novo ministro do Interior deve-se a divergências de opinião entre o primeiro-ministro e o Presidente da República, com José Mário Vaz a insistir em fazer voltar Botché Cande, seu homem de confiança ao referido Ministério.
Uma fonte governamental acrescenta que esta possibilidade terá sido descartada pelo Chefe de Governo, Aristides Gomes, baseando-se no facto do nome de Candé estar ainda na mira da CEDEAO, por ter figurado na lista dos antigos sancionados pela organização.


Bissau-online

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