Estando atento aos últimos acontecimentos no processo de eleições em decorrência, envolvendo a Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), alguns partidos políticos concorrentes às eleições e Comissão de Recenseamento da Diáspora Guineense em Portugal; o MCCI reuniu a sua direcção e, considerando a imperatividade de se criar um ambiente propício a ida às urnas no próximo 10 de Março, traz ao público o seguinte:
1. Exortar a CNE da sua responsabilidade em garantir que o processo eleitoral em curso tenha um desfecho transparente e credível, pelo que qualquer decisão a tomar deve ser baseada apenas nas leis do país e em particular em obediência à Lei Eleitoral;
2. Exortar ainda a CNE a não permitir uso de nenhum dispositivo de captação de imagens no cabine de votação, como forma de garantir o cumprimento do caráter secreto do sufrágio;
3. Exigir ao GTAPE o imediato pagamento dos serviços prestados pelo pessoal da Comissão do Recenseamento da Diáspora Guineense em Portugal, evitando que os cidadãos guineenses aí residentes não possam exercer o seu direito de voto, dado que a comissão do recenseamento mantém sob a sua posse todos os dados relativos às correcções dos erros verificados no seu trabalho;
4. Encorajar os partidos políticos que não estejam de acordo com qualquer situação anormal a recorrerem sempre às instâncias competetentes para as suas reclamações.
Para terminar, o MCCI apela ao povo guineense a participar no escurtínio com o civismo sempre revelado e a não abdicar de exercer o seu direito de voto, para assim legitimar o exercício do seu poder para o seu bem-estar.
Povo i ka lixo!
Bissau, 04 de Março de 2019
A Direcção
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