Esta medida tem os seus prós e contras. Obviamente que o primeiro
pró é conceder emprego a muita gente que está desempregada e assim
permite com que um Pai de familia tenha comida na mesa. Por outro
lado fará regressar a Câmara Municipal e aos Portos de Bissau muita
mão de obra. No entanto também devemos reconhecer que tanto a
Câmara Municipal de Bissau bem como os Portos de Bissau- APGB,
não têm condições financeiras para albergar toda a gente. Esta medida
também tem reflexo no tocante a produção dessas instituições de Estado.
Será que a Câmara Municipal de Bissau precisa de ter mais de
800 trabalhadores para produzir? Ou melhor será que a Câmara
poderá produzir com 800 trabalhadores? O mesmo raciocinio
também deverá ser feito na APGB. Será que a APGB precisa
de ter mais de 800 trabalhadores ? Esta análise tem que ser feita
do ponto de vista de custo e beneficio para cada instituição.
Nesse sentido, é mister avaliar se vale a pena ou não reintegrar
todas essas pessoas só para contrariar o anterior governo. Isso
seria uma questão de populismo que em nada iria contribuir
para o crescimento das instituições de Estado. Mais uma vez,
é necessário muita ponderação na resolução dos problemas que
nos afectam a todos como guineenses. Estamos em crer que o
governo saberá tomar a melhor decisão, mas deve ser de bom
tom frisar desde já que não há nenhuma instituição no nosso país
que precise neste momento mais de 300 trabalhadores.
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