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sábado, 13 de agosto de 2016

COMUNICADO DE IMPRENSA DO PAIGC



PARTIDO AFRICANO DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO-VERDE
SECRETARIADO NACIONAL

COMUNICADO DE IMPRENSA DO PAIGC


Mais uma tentativa macabra da Procuradoria-geral da República contra o PAIGC.
O Secretariado Nacional do PAIGC tomou conhecimento de mais uma tentativa macabra e sinistra intentada contra um alto dirigente do nosso Partido e seu porta-voz, o camarada João Bernardo Vieira, membro do Bureau Político e Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações nos I e II Governos Constitucionais do PAIGC.

Ausentando-se do país desde a passada quarta-feira o Senhor Procurador-Geral da República, António Sedja Man, deixou instruções precisas no sentido de se mandar prender o camarada João Bernardo Vieira, sem qualquer motivo, lógica e fundamentação jurídica, isto na medida em que a Procuradoria-Geral da República, que nunca chegou a notificar este dirigente do PAIGC para a competente e obrigatória audição, enviou um ofício sem assinatura e constando nela somente “A Comissão” para a Polícia Judiciária proceder a sua imediata detenção.

A Polícia Judiciária considerou o ofício inválido e sem credibilidade, visto a mesma não estar nem assinada e muito menos chancelada com o carimbo à óleo em uso na PGR, devolvendo-a a procedência, solicitando que um dos Juízes do Ministério Público a validasse com a sua assinatura o que ninguém se predispôs a fazer.

Segundo informações provenientes da Polícia Judiciária era intenção da Procuradoria-Geral da República ouvir o camarada João Bernardo Vieira, sendo estranho este procedimento, já que este acto de convocar para ouvir estava sendo acompanhado de um acto de repressão, isto porque este dirigente do PAIGC foi ouvido várias vezes sem que em nenhuma circunstância lhe tenha sido feita uma acusação concreta.

Para o PAIGC, tal como sucedeu com o Deputado Gabriel Sow, a tentativa de prender â margem das leis o camarada João Bernardo Vieira, é mais uma acção de perseguição política intentada contra o nosso Partido e actos prévia e calculadamente planeados, que devem merecer uma firme condenação, pois constituem uma flagrante violação das mais elementares normas constitucionais e um grave atentado contra os direitos humanos e políticos de um cidadão.

Para o PAIGC estas acções de perseguição política movida de forma doentia e ilegal contra os nossos dirigentes não são mais do que claras manifestações de desespero do actual regime ditatorial que a todo o custo procura cimentar a sua posição, na base do abuso, da força, da ilegalidade e da inconstitucionalidade, isto para não falarmos de uma perigosa escalada da corrupção, de que falaremos e denunciaremos oportunamente.

O PAIGC está atento e solicita uma vez mais à comunidade internacional que esteja atenta e acompanhe estas perseguições políticas de um regime que mal nasceu e já dá sinais de uma confrangedora mediocridade e incompetência totais, denotando a cada passo a sua fragilidade e inoperância em governar o país, levando perigosamente a Guiné-Bissau em direcção ao abismo.

Para o PAIGC, o principal culpado desta situação de total e perigosa deriva é do Senhor Presidente da República, a quem cabe à responsabilidade de velar pela aplicação correcta da Constituição da República.

O PAIGC exorta por fim a todos os seus militantes e simpatizantes, a sociedade civil e a comunidade internacional a manterem-se atentas e vigilantes, perante estes continuados abusos e ilegalidades que o actual regime ditatorial que governa o país está a levar a cabo nesta sua cruzada contra a liberdade e a democracia.

Viva o PAIGC!

Viva a República da Guiné-Bissau!

Bissau, 12 de Agosto de 2016

O Secretariado Nacional do PAIGC


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