O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes mostrou-se surprendido e diz não ter sido consultado previamente sobre o comunicado emitido pelo Ministério da Função Pública para marcar dia 04 de Junho de 2019, como feriado nacional, por ocasião da Festa do Ramadão.
Na nota de esclarecimento, o chefe de governo fez lembrar que a Guiné-Bissau é um país laico, portanto, a desição da marcar a data reza de Ramadão deveria ser tomada em concertação pelas instituições religiosas islámicas e posteriomente trasmitida ao governo para o efeito da homologação, por forma a evitar devisões que podem pôr em causa a coesão social que se pretende no país.
Contudo, o governo aproveita a ocasião para saudar e felicitar a comunidade islámica residente no país e no estrangeiro. Espara-se que no futuro, todas as sensibilidades possam alcançar o necessário entendimento quanto a esta importante data para os fieis muçulmanos.
Por fim, o primeiro-ministro apela aos fieis muçulmanos que escolheram o dia de hoje para a sua reza, assim como os que optam para rezar amanhã, que rezem a favor da paz e estabilidade no país e unidade e fraternidade entre todos os guineenses.
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