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domingo, 18 de setembro de 2016

OPINIÃO: PERFIL PARA O PRIMEIRO MINISTRO DE GOVERNO DE INCLUSÃO

A crise politica na Guiné-Bissau num contexto regional de ameaça terrorista e de incerteza económica mundial, constitui um desafio sério para nós, Guineenses.

Nesta perspectiva, a escolha do futuro Primeiro Ministro de Governo de Inclusão, não deve obedecer a querelas partidárias que, aliás contribuiram bastante para a degradação da situação política e a crise de confiança entre os Guineenses.

O Futuro Primeiro Ministro deve gozar de um alto grau de ética, de idoniedade e de tecnicidade.

A pessoa que será designada para o cargo do Primeiro Ministro, terá a difícil tarefa de reconciliar os Guineenses, de (re)organizar a Administração, de relançar a Economia e de restabelecer o diálogo com as Instituições Financeiras Internacionais, entre os quais o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.

A nível interno deve ser uma pessoa equidistante das "guerras" dos Partidos Políticos, deve ser capaz de negociar com as várias sensibilidades partidárias para aprovar um Programa de Governação realista e inclusivo que traga soluções rápidas e palpáveis para as necessidades sociais dos Guineenses.

O Primeiro Ministro deve também alcançar resultados nas negociações com os sindicatos e a Sociedade Civil para criar uma concórdia nacional em torno dos interesses superiores da Nação.

No plano internacional, deve gozar de reconhecimento da sua competência e ter facilidade em dialogar com doadores para agilizar mecanismos de financiamento urgentes que possam aliviar o sofrimento dos nossos compatriotas, e responder às suas necessidades básicas.

Qual é  o Guineense que prenche estes requesitos ?

A resposta a essa pergunta sera um primeiro passo para o fim da crise que assola a nossa amada e martirizada Guiné-Bissau.

Miguel S.

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