![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMBrUZLPB8_Hl4aw4X8edjx5xvVNkXW3dRLugHA4oVZNxR17gJnwhcjbkqKJ6izmTHgNydacq4NuOAl7fWLb6vncib1hyJTSI6ny1cFEVg3VfRQg9oR9NaZStH9XdNuZ7TdvfYDXcZaKA/s200/Umaro+Sissoco+m.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKhf8n58dbDUICDLprgkQcU_uV7mIM9rNe-Kt8od7Te2hmiKxa2a0cpbF3vLOnt_50DJNvfl7zZbpgURz4mHL30sXzWVwgaGK2_90-6UajxCUrZUxTYt355jbTLTlTVcNXnLhzQs7S5fA/s200/UE+pescado.png)
"Se notarem bem, com a União Europeia é a primeira vez que estamos a negociar há mais de dois meses o acordo de pesca. Se se dá à Mauritânia um bom dinheiro, nós não podemos contentar-nos com migalhas", afirmou Umaro Sissoco Embaló.
O primeiro-ministro guineense falava aos jornalistas no aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, antes de viajar para Addis Abeba, Etiópia, para participar numa reunião do conselho de paz e segurança da União Africana.
"O peixe é nosso, ninguém vem cá e apanha e leva. Nunca. Eu jurei pela bandeira nacional, enquanto militar, defender este país que não vou trocar nunca com nenhum outro país", afirmou.
Na semana passada, o ministro das Pescas da Guiné-Bissau, Orlando Viegas, confirmou que o país e a União Europeia não chegaram a acordo quanto aos valores que os europeus querem pagar para continuarem a pescar nas águas guineenses.
O ministro explicou que as divergências não foram ultrapassadas nas quatro rondas negociais realizadas em Bissau, Lisboa e Bruxelas, com o Governo guineense a achar "pouco o que a União Europeia paga para ter acesso aos recursos".
Cerca de 40 navios de Portugal, Espanha, Itália, Grécia e França pescam nas águas guineenses espécies como atum, cefalópodes (polvos, lulas, chocos), camarão e espécies demersais (linguados e garoupas).
Em contrapartida, a União Europeia paga à Guiné-Bissau uma compensação financeira de 9,5 milhões de euros, verba que o atual Governo considera insuficiente e que pretende aumentar.
O acordo termina em novembro.
Guinendade/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário