A União Europeia e a China, dois dos principais parceiros da cooperação e desenvolvimento da Guiné-Bissau, alertam que é urgente ultrapassar a crise política que afecta a credibilidade do país e o empenho dos parceiros internacionais.
Na opinião dos embaixadores residentes no país , o dilema dos doadores, neste momento, é o problema de convivência democrática face aos desafios de combate à pobreza que assola o país.
O embaixador da China, Wang Hua, em entrevista à Rádio Nacional da Guiné-Bissau-RDN disse que o país precisa de estabilidade e de mais dinâmica governativa para recuperar o tempo perdido.
"Dentro de poucos dias, vamos ter outra oportunidade a nível de cooperação entre a China e Países de Língua Portuguesa e a Guiné-Bissau não pode perder, uma vez mais, oportunidade",descreveu o o embaixador da China.
Aponta como exemplo, o Fórum de Cooperação China África realizado no África Sul, onde se disponibilizou uma verba de 62 biliões de dólares para os países africanos em três anos. Dos trezentos projectos apresentados até aqui, a Guiné-Bissau obteve o apoio de apenas um projecto de assistência agrícola gratuita.
Por isso, Wang Hua alertou que o país deve aproveitar o Fórum de Cooperação Económica China-CPLP a realizar no dia 11 de Outubro em Macau.
Baciro Djá é quem vai chefiar a delegação guineense à participar no Fórum de Cooperação Económica China-CPLP .
RFI/GUINENDADE
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