Num mercado pequeno e frágil, os
gestores e jornalistas da imprensa privada da Guiné-Bissau consideram que tem
havido concorrência desleal, quando os órgãos estatais vão ao mercado
publicitário, não obstante serem subsidiados pelo Governo.
Outro tema que está a suscitar um forte
debate é saber se é aconselhável ou não um jornalista ser gestor de uma empresa
de comunicação social.
Sobre este particular, Salvador Gomes,
jornalista e director da Agência de Informação Guineense, aponta a vantagem de
um profissional de imprensa ser gestor de uma empresa de comunicação.
“Não significa que sendo jornalista a
pessoa fica complemente impossibilitada de fazer uma gestão que possa ter
resultado positivo. O problema é ter a vontade de aprender. Há vantagem do
jornalista estar a dirigir um órgão porque tem sensibilidade e pode dar pistas
sobre os problemas de fundo”, argumenta Gomes.
Júlia Alhinho, do Escritório das Nações
Unidas em Bissau, entidade co-organizadora do Fórum, falou das razões que
motivou a ONU a apoiar este encontro de gestores e jornalistas guineenses:
“Faz
parte do nosso mandato apoiar a boa governação e a promoção da democracia e os
media têm um papel fundamental para a boa saúde da democracia guineense, e este
evento ajudar o Ministério da Comunicação Social a encontrar contributos para
uma política nacional para o sector”, concluiu Alhinho.
O
encontro termina amanhã, 14, em Bissau.
VOZ AMERICA
0 comentários:
Enviar um comentário