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terça-feira, 20 de junho de 2017

WATCHA KATCHÉU: PAICV DIZ QUE PRISÃO DE MANECAS DE SANTOS DEMONSTRA UMA GRANDE FALTA DE RESPEITO- COMBATENTES DA LIBERDADE DA PÁTRIA EM CABO VERDE SOLIDÁRIOS COM MANECAS SANTOS

PAICV diz que prisão de Manecas de Santos demonstra uma grande falta de respeito

A Associação dos Combatentes da Liberdade da Pátria de Cabo Verde (ACOLP) manifestou nesta terça-feira, 20, a sua preocupação pela prisão do veterano da luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Manecas Santos, já libertado.

A delegação chefiada pelo antigo dirigente do PAIGC e antigo primeiro-ministro e Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, encontrou-se na Praia com o Chefe de Estado cabo-verdiano, a quem manifestou a sua posição.

A filha do líder histórico Amílcar Cabral, Iva Cabral, e o veterano da luta de libertação Carlos Reis integraram a delegação.


Sem tecer grandes considerações, Pedro Pires disse, no final do encontro com Jorge Carlos Fonseca, que a Associação está preocupada e vai acompanhar com atenção a situação do antigo colega de luta, Manecas Santos.

“Sendo Manecas um antigo companheiro de luta e amigo”, Pires afirma que a ACOLP “defende a sua segurança e direitos”.

PAICV condena

Por seu lado, o PAICV, num comunicado de imprensa, considera a detenção de Manecas Santos um acto inqualificável, que demonstra uma grande falta de respeito e uma vã tentativa de humilhar um alto dirigente do PAIGC.

Para o maior partido da oposição cabo-verdiana, mandar deter o comandante Manecas Santos, pelo facto de ter emitido uma opinião enquanto cidadão, e numa sociedade que se diz livre, democrática e pluralista, “consubstancia um acto injustificável e com laivos de autoritarismo, e constitui, ademais, uma grave violação dos direitos humanos”.

O PAICV reitera condenar“veementemente a detenção que considera ilegal de Manecas Santos“.

Refira-se que Santos foi colocado hoje em liberdade pelo Ministério Público sob o Termo de Identidade e Residência enquanto aguarda o processo em que é acusado de “suspeita de simulação de crime com base na entrevista", como disse o seu advogado de defesa Carlos Pereira.





VOA/GUINENDADE

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