O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) admite a reintegração e participação no IX congresso ordinário de “todos” os deputados dissidentes que “querem reintegrar” no partido a partir da nomeação de Augusto Olivas ao cargo do primeiro-ministro a luz do Acordo de Conacri
A decisão tornada pública, na noite deste domingo (06), depois da primeira reunião do comité central e o penúltimo para o IXº congresso ordinário dos libertadores que terá lugar nos próximos dias 30 de Janeiro a 04 de Fevereiro corrente.
Segundo o comunicado final da Comité Central do PAIGC, lido na voz do seu porta-voz, João Bernardo Viera, ao grupo parlamentar descendente na fileira do partido vai ser atribuído uma cota suplementar que permite enquadrar as suas participações no nono congresso.
Segundo Bernardo Vieira a possibilidade de admissão dos deputados foi tomada tendo em conta a necessidade do PAIGC cumprir com a sua quota-parte dos compromissos assumidos no acordo de Conacri.
Para os membros do Comité Central dos libertadores e o acordo de Conacri é o “único” instrumento útil e eficaz capaz de acabar com a crise que afecta o país há mais de dois anos.
“Ao PAIGC cabe a responsabilidade de reintegrar e garantir a participação dos deputados dissidentes nos trabalhos do seu nono congresso ordinário com plena observância das disposições estatutárias”, explica.
Na reunião os libertadores dirigiram uma mensagem de Condolências e de Pesar aos familiares das vítimas do acidente de viação no trajecto Bissau à Quinhamel.
Em Dezembro último o porta-voz dos 15 deputados expulsos da fileira do PAIGC, Eduardo Mama Baldé, depois do encontro com os líderes religiosos, disse que regressar ao partido é o desejo do grupo descendente.
O desentendimento entre a direção superior do PAIGC e o grupo dos 15 deputados começou quando por deliberação do Conselho de Jurisdição, o tribunal do partido libertador, decidiu expulsar das suas fileiras deputados que se posicionaram contra o programa do governo na altura liderado pelo Carlos Correia no dia 23 de Dezembro de 2015.
Os deputados expulsos no dia 14 de Janeiro são acusados de conduta subversiva e de traição política contra os princípios e estatutos do PAIGC.
Para o partido, os deputados desrespeitaram uma orientação dada de forma expressa ao grupo parlamentar no sentido de votar a favor do programa do Governo.
Recorde-se que os líderes da CEDEAO deram, em Dezembro último, um prazo de 30 dias (que deve terminar no próximo dia 16 de Janeiro) para que haja um entendimento na Guiné-Bissau e para que seja cumprido “na íntegra” o acordo de Conacri.
Esta semana, o chefe de Estado, José Mário Vaz, reuniu com os autores políticos envolvidos na crise, líderes religiosos e a sociedade civil para encontrar soluções do desentendimento político e institucional.
No habitual discurso do fim do ano, Mário Vaz defendeu que os próximos dias serão “cruciais” para mostrar ao mundo que os próprios guineenses são capazes de resolver os seus problemas internos.
Guinendade-RSM
Como assim ,o acordo de Conakry nao disse q Dr Olivais foi a pessoa escolhida como de consenso.
ResponderEliminarA pessoa escolhida e recomendada por PRS foi o lutador Botche Cande ...so relax mr
ResponderEliminarsamart ass!
Smart ass queria dizer!!
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