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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

OPINIÃO: SUPER BOMBA!!!!!BRAIMA CAMARÁ: O ROSTO E O NOME DESTA CRISE


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Quando saiu derrotado do Congresso do PAIGC em Cacheu, Braima Camará terá dito que ia dar luta a Domingos Simões Pereira até derrotá-lo, mesmo que para isso tenha que andar até Geba (sua terra natal) só com biquini.
Era o prelúdio do que estamos a viver hoje. Esta crise política tem um rosto e um nome: Braima Camará.
Convencido de que não tinha adversários à altura no PAIGC, pelos meios financeiros à sua disposição e pelos avanços claros que tinha na campanha para a liderança do partido, a sua derrota em Cacheu tornou-se um nó górdio que nunca mais conseguiu digerir.
Para levar adiante a sua agenda de eliminar politicamente Domingos Simões Pereira, Braima Camará aliou-se a José Mario Vaz, que também não morre de amores pelo líder do PAIGC e tem uma obsessão quase doentia pela concentração de todos os poderes. Hoje, o acordo entre ambos tornou-se claro como água:
“Demites Domingos Simões Pereira do cargo de Primeiro-Ministro, e eu encarrego-me de reconquistar o Partido”.  
Os dois homens impuseram então as suas ambições, aproveitando os poderes constitucionais de José Mário Vaz, e puseram o país à deriva. No meio de todo este imbróglio político, percebe-se agora claramente que foi Braima Camará quem utilizou José Mário Vaz e não o contrário.

Quando há duas semanas aconteceu o cúmulo do ridículo, com José Mário Vaz a assumir um patético roteiro para a saída da crise política, percebeu-se até que ponto o Presidente está acossado pelos 15. O roteiro é propriedade exclusiva de Braima Camará. É a sua assinatura do crime que cometeu contra o PAIGC.
A agenda dos que paralisaram o país e criaram este caos não é a agenda de José Mário Vaz, mas sim a de Braima Camará. José Mário Vaz não tinha nenhum interesse em estragar o seu mandato numa guerra inútil contra o partido que o levou ao poder. Foi induzido nesta guerra por Braima Camará. Porém, a leitura política que ambos fizeram falhou redondamente.

Hoje, perante uma realidade com a qual não contavam, ambos estão tomados pelo desespero. José Mário Vaz tornou-se refém dos 15. É Braima Camará quem tem sistematicamente impedido qualquer possibilidade de cumprimento do Acordo de Conakry. Depois da Cimeira dos Chefes de Estado da CEDEAO em Monróvia, em Junho de 2017, Braima Camará fez, com júbilo, a seguinte afirmação:
“Esta legislatura pertence-me”.

Era preciso levá-lo a sério. Foi Braima Camará quem introduziu Umaro Cissoko Embaló no jogo político para liquidar o seu rival Baciro Dja e aproveitar-se do dinheiro sujo e do caderno de contactos do Cissoko (Macky Sall, Buhari, Sasso Nguesso, etc.). Neste jogo, Braima Camaré tem contado com uma surpreendente insensatez política de Alberto Nambeia, o líder do PRS, que, ao adoptar a subversão contra a ordem democrática como prática política do seu partido, está a expor inutilmente o PRS à derrocada.
Depois de estragar o mandato a José Mário Vaz, Braima Camará prepara-se agora para lhe fazer a cama. Pressentindo o fim definitivo da sua carreira política no PAIGC e convencido de que José Mário Vaz não tem nenhuma hipótese de ser reeleito, pretende ir repescar Carlos Gomes Júnior, a quem o seu grupo dera um golpe de Estado em 2012, para o convencer a se apresentar como candidato independente em 2019. E assim vai prosseguir a sua tonitruante saga política, baseada na máxima maquiavélica: todos os meios justificam os fins.




Cardoso

2 comentários:

  1. Ma es i Kim propi? Diabu dibinferno, burro, tulo totolido, Cumã i misti manda riba di guinensis, quim cu tene culpa di bu pape CA PU na escola aos PA bu cedu alguim, bandidu bindidur di droga, Pabia di bo carta di condução di Guiné cata usadu na Portugal. Bu na bai inferno aldrabom gentiu camba corda Cumã bu misti fassi Bissau di bo, bu misto parcial cu DSP bo diferente gora

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  2. Homi i bindidur de Droga..Policia Espanhola tene mandato di si captura!

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