Os 18 partidos sem assento no parlamento consideram o discurso do Presidente da República, no acto de comemoração do dia da independência nacional de conciliatório e da assunção da responsabilidade em defesa dos interesses do país.
De acordo com um documento destas formações políticas, as “medidas preconizadas” pelo José Mário Vaz são a via certa para o reencontro da família guineense.
Ainda, os 18 partidos extraparlamentares dizem defender a implementação do recente acordo político que prevê, nomeadamente a formação de um governo “inclusivo e de consenso”, mediado pela CEDEAO.
Finalmente, os 18 partidos sem deputados na Assembleia Nacional Popular apelam a participação da comunidade internacional na solução dos diferendos políticos no país e na melhoria de condições de vida dos guineenses.
Entretanto, apesar dos referidos partidos terem assinado o acordo para o efeito ainda se divergem quanto ao formato de um “governo inclusivo e de consenso” .
O PAIGC sustenta que aceitou o acordo na condição de lhe ser reconhecido o direito de indigitar o Primeiro-ministro, enquanto vencedor das últimas eleições legislativas, realizadas em 2014.
O PRS, por exemplo, defende por seu lado que o acordo não tem nenhuma referência em relação à esse direito reclamado pelo PAIGC, pelo que todos entram no jogo em pé de igualdade.
O Presidente da República, José Mário Vaz, no seu discurso alusivo a comemoração do 24 de Setembro, dia da independência nacional, pediu aos políticos para deixarem a luta pelo poder, em detrimento da resolução dos problemas do interesse do povo.
ANG/GUINENDADE
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