Bissau, 26 Set – O Presidente do Partido de Renovação Social considera o dia 24 de setembro de “património de todos os guineenses”, por dar origem a “um país soberano e uma nação livre que respeita os direitos humanos”.
Na sua mensagem, por ocasião da comemoração este ano, do 43º aniversário da Independência da Guiné-Bissau, Aberto Nambeia afirma entretanto, que a data deve constituir, causa de reflexão “profunda” que permita tirar ilações da história e “inferir ideias novas e energias positivas, no estrito respeito da soberania, Constituição da República e o desenvolvimento”.
“ Hoje, como há 43 anos, temos de ser dignos da Pátria que os Combatentes da Liberdade criaram e de estarmos a altura dos novos tempos, isto é, de, em democracia, respeitar sempre a lei, promover a paz, a estabilidade e o desenvolvimento, para que a geração vindoura esteja orgulhosa dos nossos actos”, afirma Nambeia.
Referindo as sucessivas crises políticas que marcaram o país desde a sua independência, este político disse que interpela aos guineenses “a dinâmica da transformação de um “status quo” que teimosamente ainda prevalece, manchando, sobremaneira, o glorioso passado daqueles que sacrificaram as suas vidas, os quais o PRS rende eternamente a sua justa homenagem”.
Por fim, o Presidente do Partido da Renovação Social pede aos militantes e simpatizantes desta formação política e a “todos” os guineenses a estarem orgulhosos daquilo que apelida de “Grande Dia”.
A Guiné-Bissau, ex-colónia portuguesa situada na costa ocidental do continente africano, declarou a sua independência (unilateralmente) a 24 de setembro de 1973, no sector de Boé, região de Gabú, leste do país.
No entanto, esta primeira colónia portuguesa independente em África, só veio a ser reconhecida a sua independência, por parte de Portugal, um ano mais tarde, ou seja, a 10 de Setembro de 1974.
ANG/GUINENDADE
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