A Assembleia Nacional Popular (ANP) afirmou nesta segunda-feira, que as cerimónias comemorativas de 24 de Setembro são organizadas pelos parlamentares e a sua não participação no ato não põe em causa o seu reconhecimento, nem o simbolismo da data, e nem podia fazê-lo, antes pelo contrario, foi apenas uma reação à pretensão do Governo de subalternizar a importância da ANP e dos partidos políticos no ato comemorativo.
Em comunicado à imprensa, ANP disse o comportamento não dignifica o país e nem as suas instituições prometendo assumir a sua responsabilidade de legislar sobre a organização oficial dos eventos nacionais, evitando que situações idênticas voltem acontecer.
No documento, os parlamentares lembram que já teriam abordado com o ministro de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo, igualmente Presidente da Comissão Preparatória do evento excluiu o direito das intervenções do Presidente da ANP e dos partidos políticos com assento parlamentar. Mudando o formato a celebração da data, que disse ser tradicional onde os partidos políticos com representação parlamentar procedem o balanço e reflecções sobre a política socioeconómica do país. E assistem perante os parceiros de desenvolvimento, o discurso do Presidente da República.
A nota da ANP indica que o Parlamento não quer ser parte nas manobras para agudização da tensão política prevalecente, reafirma a sua firme determinação em cumprir escrupulosamente os termos do mesmo, viabilizando assim a formação de um Governo de Inclusão que permita a estabilização política do país até a realização das próximas eleições legislativas.
NOTABANCA
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