Numa auscultação feita pela ANG alguns entrevistados foram coincidentes em qualificarem 2017 como um dos piores no tocante ao progresso nacional. Aliás, lembraram que tudo complicou-se logo depois das eleições, defraudando assim as espectativas do povo.
Por exemplo, Idelfrides Machanga, electricista residente no bairro Chão de Papel Varela, diz que foi um mau ano porque o país esteve sempre refém do desentendimento de certos políticos e complicando a vida dos mais pobres.
‘A actual crise veio apenas demonstrar a incapacidade da nossa classe política de se entenderem para desbloquear o pais”, sentenciou tendo expressado o desejo de ver o 2018 muito diferente, ou seja, que haja entendimento e trabalho.
Abdú Salamo Bari, motorista de táxi disse que os guineenses devem continuar a labutar para o sustento da sua família e deixarem de mesquinhez ou esperando esmola do que chama de “um Estado sem estadista”. Exorta a todos a empenharem-se no trabalho como forma de superar a actual crise
Na opinião deste cidadão residente no bairro de Bandim Zona- a brigada de Polícia de Trânsito teria sido o departamento que mais trabalhou em 2017.
Ivone Djú, vendedeira de hortaliças e residente em Quinhamel, região de Biombo considera este ano de pior em termos de negócios, pois não há dinheiro.
“Passamos o dia no mercado sem vender nada e depois temos que pagar o transporte de volta para Quinhamel”, lamentou, salientando que muitos dos seus colegas já desistiram do negócio.
Ibraima Djassi, um estudante do bairro de Mindara, em Bissau o ano prestes a terminar não trouxe nada de bom mas sim só confusão e divisão entre os políticos “irmãos de uma mesma nação”.
‘’Para mim nenhum Ministério fez alguma coisa, uma vez que os ‘’ditos’’ Ministérios chaves ou seja Saúde, Educação e a Energia não estão a funcionar como deviam ‘’concluiu.
Guinendade-ANG
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