A Ecomib, contingente militar da organização da África
Ocidental estacionado em Bissau, vai começar a entregar a partir de sexta-feira
ao Exército guineense a estrutura de segurança.
A decisão da retirada daquele contingente da Comunidade
Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) já tinha sido anunciada na
conferência de chefes de Estado e de Governo da organização, realizada em
dezembro.
A Ecomib foi destacada para a Guiné-Bissau na sequência do
golpe de Estado de 2012 e tem como missão garantir a segurança dos titulares
dos órgãos de soberania, bem como das principais estruturas do Estado.
A força era inicialmente composta por 800 militares do
Senegal, Nigéria, Togo e Burkina Faso, mas atualmente apenas estão no país
pouco mais de 500.
Na segunda-feira, em comunicado, a CEDEAO relembrou que a
missão vai deixar completamente o país até 30 de junho, iniciando a retirada na
sexta-feira.
A CEDEAO "instou a comunidade internacional a dar todo
o apoio necessário para assegurar uma transição completa e sem conflito da
estrutura de segurança da Ecomib para o exército nacional".
No mesmo documento, a CEDEAO salientou que a decisão da
retirada total da Ecomib foi notificada ao Presidente da Guiné-Bissau, José
Mário Vaz, a 21 de abril.
O primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, já
tinha afirmado em março que considerava extemporânea a presença da Ecomib no
país, porque confia nas forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau.
Guinendade/DN
Guinendade/DN
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