O Movimento Patriótico (MP) manifesta contra a visita do presidente Senegalês, Macky Sall, por considerar inoportuno e indesejada e “trata-se de uma clara tentativa de aproveitamento económico e geopolítico, sobretudo no sector petrolífero”
A posição tornada pública, esta quarta-feira (26/04), durante uma conferência de imprensa que visa analisar a situação política e a anunciada visita do presidente do Senegal ao país.
Halem Armando Napoco, membro do secretariado nacional do partido, sublinha que o movimento Patriótica repudia “com veemência” e alerta a sociedade guienense a manter-se atento e “não se deixar iludir com falsas promessas e contra a visita do presidente senegalês à Guiné-Bissau”.
Sobre a situação política vigente no país, Halem Armando Napoco exorta a CEDEAO para uma posição mais firme e rápida viabilizando o acordo de Conacri e permitindo o desbloqueamento político institucional para melhorar as condiçoes sociais dos cidadãos.
“O MP regista com satisfação o facto da missão ministerial de alto nível da CEDEAO no país ter clarificado que o acordo de Conacri não está a ser cumprido, contra todo o discurso oportunista e falaciosa do actual governo e do presidente Macky Sall que até aqui vinham dizendo que o acordo estava a ser cumprido parcialmente”, elogia e, no entanto, exorta a CEDEAO a tomar uma posição mais firme e rápida, viabilizando o acordo de Conacri, permitindo o desbloqueio político-institucional do país, para a melhoria das condições sociais dos cidadãos.
O Movimento Patriótico sublinha que a verdadeira solução para as crises cíclicas do país está e estará sempre nas mãos dos guineenses por isso exorta a cidadania do povo em geral e, em particular, à responsabilidade política de todos os actores políticos para a edificação de um diálogo serio e franco sobre os reais problemas do país.
Guinendade/RSM
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