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terça-feira, 18 de julho de 2017

WATCHA KATCHÉU:" JORNALISTAS SI PRESIDENTE KA NA FASSI DRITO BÔ LEBAL PA RADIO BÔ FALA PRESIDENTE BU KA NA FASSI DRITO. É TERRA NÔ DJUNTAL NAN TUDO. NINGUIM KA MAS SI CUMPANHER TEM DRITO. KI CUSSA DI BATA FALA KUMA TUDO CUSSA I DI PRESIDENTE TUDO CUSSA I DI PRESIDENTE. KILA KABA DÉ..." JOSÉ MÁRIO VAZ

Seria bom analisar a progressão ou a regressão de um político guineense. Isto é aquilo que diz antes de estar no poder, no início do poder, no exercício pleno do poder e no fim do poder. O Presidente José Mário Vaz mudou bastante. Chegou ao ponto de dizer que tinha todos os poderes até de mandar matar, prender e mandar espancar. Se formos a ver os discursos do Presidente a única conclusão que se chega é de que está já não é a mesma pessoa que o povo conhecia no início. O Presidente entrou em muitas contradições e incoerências no seu mandato. Na campanha disse que não ia derrubar o governo e já derrubou mais de quatro governos. Disse que não ia vender a madeira e acabou por vender a madeira. Disse que ia garantir a estabilidade política mas estamos a viver na maior instabilidade política de sempre. Disse que não ia aceitar que pessoas se encostassem ao presidente para fazer guerra ao governo ou seja uma espécie de "governo sombra" mas foi precisamente isso que JOMAV fez. Disse que ia combater a corrupção mas fecha os olhos quando 100 mil euros e 39 mil USD$ do seu conselheiro passam lhe pelas barbas. Ninguém tem nada de pessoal contra José Mário Vaz a não ser as suas constantes contradições que na gíria popular se chamam de mentiras. Um político que entra em contradições perde a credibilidade total. Os níveis de popularidade do Presidente estão  abaixo de 20% o mais baixo de sempre de um Presidente da República.

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