O ano na Guiné-Bissau foi dominado pela persistência de um impasse político relacionado com o cumprimento do Acordo de Conakry e pelo sucesso da campanha de caju, que impulsionou o crescimento económico, que deverá atingir os 5%, noticiou a Lusa.
O referido acordo foi assinado para ultrapassar a crise política no país, iniciada com a demissão de Domingos Simões Pereira do cargo de primeiro-ministro, depois do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) ter vencido as eleições legislativas de 2014.
O Acordo de Conakry foi patrocinado pela Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para mediar o impasse no país, agudizou a situação e dividiu ainda mais os actores políticos.
Se por um lado, o PAIGC e o presidente da comissão da CEDEAO, Marcel Alain de Souza, afirmam que o nome escolhido para primeiro-ministro em Conakry foi Augusto Olivais e que por isso o Acordo de Conakry ainda não foi cumprido, o Presidente guineense entende, por outro lado, que cumpriu o previsto ao nomear primeiro-ministro Umaro Sissoco Embaló, por reunir o apoio da maioria parlamentar.
Mas o parlamento não se reúne há cerca de dois anos e o Executivo de Umaro Sissoco Embaló governa há um ano sem programa de Governo e sem Orçamento do Estado aprovados.
A situação política na Guiné-Bissau tem dividido a sociedade guineense entre os que apoiam a decisão do Presidente, José Mário Vaz, e o Governo e os que se juntam às manifestações, quando autorizadas, do Colectivo de Partidos Políticos Democráticos, que exigem a demissão do executivo e o cumprimento do Acordo de Conakry.
A instabilidade política tem prejudicado o investimento externo e o desenvolvimento económico, mas mesmo assim o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou um crescimento real do Produto Interno Produto (PIB) para este ano de 5,5% e uma inflação de 2%, com previsões positivas para 2018.
A puxar pela economia guineense este ano esteve a campanha de caju, com o quilo a alcançar uma média de 1,5 euros.
O FMI tem deixado alertas para a necessidade de diversificação da economia, demasiado dependente da castanha de caju, e de uma aposta séria do sector agrícola e agro-industrial.
O Governo, através do ministro das Finanças, João Fadia, tem feito, segundo o FMI, “progressos consideráveis ao nível das reformas estruturais e foram cumpridas até Junho as metas e critérios exigidos no âmbito do Programa Alargado”.
O Programa Alargado de Crédito, de 23,5 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros), foi aprovado em Julho de 2015.
A última transferência no âmbito daquele programa ocorreu em Maio e teve o valor de 3,7 milhões de euros.
O Conselho de Administração do FMI deverá aprovar ainda este ano uma nova tranche, segundo o representante da instituição financeira Oscar Melhado.
No relatório sobre o desenvolvimento humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado em Novembro, a Guiné-Bissau continua a ser considerado um dos países menos avançados do mundo.
Guinendade/Lusa
PURBULEMA DI GUINÉ-BISSAU I SUMA CASO DI FILHA DI "MANEL SANTCHU"!!!
ResponderEliminarPRUBULEMA DI HOMOSEXUALIDADE KATA OTCHA A BURRA FILHA DE "MANEL SANTCHU" SINTADU I NIN FIRMADU! NKUDA GOSSI I GAY. NIN HOMI KA MISTIL PABIA SI CABELO TA FEDI, ASSIM QUI GORKY MEDINA TA FALA DJINTIS KKKKKKKKK ÉL FILHA DI "MANEL SANTCHU" TA FALA DJINTIS TAMBÉ KUMA DINTIS DI GORKY MEDINA TUDU PODRE NA BOCA. I ANTIDI ELIS, DUS ATRÉVIDUS/MPUSTURIS I RANCORISTAS!!!
A PALAVRA DO ANO NA GUINÉ-BISSAU É "O ACORDO"
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