Os líderes que participam na 71ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque mantêm diálogos bilaterais onde em cima da mesa está a busca de uma solução para o impasse político na Guiné-Bissau
Sobre estes encontros, o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo Sousa, numa entrevista á Rádio ONU, afirma que acredita em troca de experiências e diálogo entre líderes internacionais.
Marcelo Rebelo de Sousa contou que reuniu-se com o presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, na chegada à ONU, e afirmou que o líder guineense conhece bem Portugal assim como ele conhece a Guiné-Bissau.
“Para poder dizer, como constitucionalista e presidente de Portugal, que há soluções que parecem mais interessantes e menos interessantes. As constituições são parecidas, não são iguais são parecidas. O presidente em Portugal é um presidente semi-presidencial. Não é nem parlamentarista e nem presidencialista. Portanto, dá para dizer que um presidente semi-presidencial não é um presidente totalmente apagado, tem poderes, mas também não é um presidente presidencialista. E a constituição é como é”, explica Marcelo de Sousa que adianta ainda que “este diálogo é frutuoso. Se posso dizer alguma coisa, olhando para o acordo obtido e assinado recentemente, o que eu diria é que estou feliz com os sinais que chegam da Guiné-Bissau. Mais do que isso não posso dizer”.
O presidente português citou exemplos de temas a serem partilhados entre países com a Guiné-Bissau.
“Podem ajudar acompanhando económica e social a evolução desse país, porque se a economia e melhorar é mais fácil que melhore a situação política. Acompanhando o esforço de diálogo internacional, isso pode-se fazer e esse diálogo é muito frutuoso. Todos nós podemos aprender, naturalmente dando testemunho de experiência própria”, disse.
Os progressos para resolver o impasse político na Guiné-Bissau devem também ser acompanhados esta quarta-feira numa reunião dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Nova Iorque.
A situação política guineense já tinha sido abordada em encontros separados mantidos entre o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, com os líderes lusófonos na sede da organização.
Radiosolmansi
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