De acordo com Seibibá Sane, a condenação do ato é uma das deliberações da reunião da Comissão Permanente hoje realizada num hotel de Bissau que contou apenas com sete deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Sem justificação conhecida, os cinco deputados do Partido da Renovação Social (PRS) voltaram a faltar à reunião, tal como tem acontecido ultimamente.
A presidência do parlamento guineense não confia no novo corpo de segurança, pelo que ordenou que a reunião da Comissão Permanente tivesse lugar num hotel.
O presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, decidiu também passar a trabalhar temporariamente na sua residência.
Os deputados presentes na reunião concluíram que a substituição do corpo de segurança, decidida pelo ministro do Interior, Botche Candé, é um ato ilegal por não ter sido do consentimento de Cassamá.
Por seu lado, o primeiro-ministro Umaro Sissoco Embaló diz ser normal a decisão do ministro do Interior em substituir o corpo de segurança no Parlamento.
Noutro ponto da agenda, a Comissão Permanente deliberou que os deputados que estiveram na cerimónia de apresentação de cumprimentos de novo ano ao Presidente guineense, José Mário Vaz, não representaram o Parlamento.
O órgão lembra que existe uma deliberação segundo a qual a Assembleia Nacional Popular (ANP) não voltaria a atender às solicitações da Presidência da República ou do governo de Umaro Sissoco Embaló "enquanto não for cumprido o Acordo de Conacri".
Para a Comissão Permanente, os 42 deputados, num universo de 102, que foram apresentar cumprimentos de novo ano ao chefe do Estado, fizeram-no em nome individual e num quadro de amizade com José Mário Vaz.
"Foi um encontro de amigos (...) para inglês ver", declarou João Seidibá Sane.
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