O Movimento para Instauração da Ordem e Disciplina no Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) condena com veemência o suposto assalto, no último fim-de-semana, ao gabinete do presidente da Assembleia Nacional popular
O movimento, através de uma nota de imprensa, diz que o acto é mais uma tentativa de intimidar o líder do hemiciclo, Cipriano Cassamá, e considera o suposto assalto de acto de “frustração, infeliz, bárbaro, covarde e antidemocrata, cujo objectivo principal é mais uma vez a violação flagrante das leis e normas do país numa clara tentativa de golpe institucional”.
O movimento encarregue de instaurar ordem e disciplina no partido libertador atribui ainda a “total responsabilidade” ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ao ministro de Estado do Interior pelos actos ocorridos.
Á comunidade internacional é exortada a assumir a sua responsabilidade em relação a Guiné-Bissau.
A CEDAO é chamada a assumir o seu compromisso em comparação com as decisões tomadas perante a crise política em Gambia onde Yahya Jammeh recusava abandonar o poder e a comunidade oeste africana ajudou a resolver o impasse.
No mesmo comunicado que a RSM tem acesso, o movimento solidariza e encoraja Cipriano Cassamá a manter-se firme no processo de instauração da “Ordem e Disciplina” e consequente cumprimento das leis vigentes na Guiné-Bissau.
Entretanto, em consequência a suposto assalto a ANP, a partir desta quarta-feira, Cassamá montou o seu gabinete de trabalho na sua própria residência privada, cita no centro da cidade de Bissau.
A repórter da Rádio Sol Mansi (RSM) deslocou a residência de Cassamá para obter a sua reacção mas a assessoria promete responder através de uma nota de imprensa.
Sabe-se que no início da manhã o líder do parlamento manteve, na sua residência, encontro com o pessoal afecto ao seu gabinete e desconhece o teor do encontro.
Sobre as acusações que o ministério do interior está a ser alvo, a RSM tentou, sem sucesso, obter reacção de Botche Cande.
RSM
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