A Assembleia Nacional Popular emitiu hoje um comunicado em que justifica a sua ausência na cerimónia de apresentação de cumprimentos do ano novo ao chefe de estado, realizada terca-feira, com alegada *ilegalidade de alguns deputados.
A nota do Gabinete do Presidente da ANP à que a ANG teve acesso, informa que previamente os serviços protocolares do Estado e a Presidência da República foram comunicados sobre essa ausência determinada por uma deliberação da Comissão Permanente.
A nota refere que em termos regimentais, o Presidente da ANP representa a instituição parlamentar e na sua ausência ou impedimento o hemiciclo é representado pela pessoa por ele designado.
“A intervenção do autodenominado representante da suposta maioria absoluta na ANP composto pelos deputados do Partido da Renovação Social e os do grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC, não vincula a ANP , que se encontra preocupada com a sua segurança e preservação do funcionamento dos seus órgãos “ lê-se no documento.
A notificação lembra ainda que os órgãos internos da ANP estão a funcionar normalmente, com exceção do Plenário devido a crise politica instalada naquela instituição, motivada pela divisão criada pelo Chefe de Estado no seio dos deputados, pelo que não colhe o argumento de que os deputados recebem salários sem trabalhar.
No comunicado, o Presidente da ANP disse estar concentrado em encontrar solução para implementação do Acordo de Conacri, instrumento que reflete o equilíbrio e o retorno a normalidade institucional do país, pelo que convida ao presidente José Mário Vaz a enveredar pela mesma via , ao invés de constituir, permanentemente, factor de divisão e de instabilidade , no seio da sociedade guineense.
ANG/GUINENDADE
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