Jovens guineenses o nosso comportamento de passivismo só vai adiar os nossos problemas no futuro, porque estamos a criar uma sociedade paralela na guiné, por um lado crianças que tem acesso a escola e uma grande percentagem que não vai a escola e vivem em condições desumanas.
Quem pagara essa factura?serão os nossos filhos porque somos cumplices de um presente que não nos orgulha em nada e fechamos os olhos deixando passar....ai esta a questão...deixar passar... o deixar passar significa que não defendemos os nossos direitos.
É isso que que queremos? uma sociedade injusta?Foi para isso que pedimos a nossa independencia?
Ja se aperceberem que estamos a formar futuros criminais na sociedade,crianças que não tem acesso a educação e não tem a mesma opurtunidade que os nossos filhos.
Nha irmons, ainda vamos a tempo de mudar este pais, não se fechem no vosso mundo egoista lutem por um futuro melhor em que todos teremos os mesmo direitos e que possamos viver em paz.
É isso que que queremos? uma sociedade injusta?Foi para isso que pedimos a nossa independencia?
Ja se aperceberem que estamos a formar futuros criminais na sociedade,crianças que não tem acesso a educação e não tem a mesma opurtunidade que os nossos filhos.
O que acham que sera delas dentro de 10 anos ? Estas almas inocentes irão querer sempre se vingar de uma sociedade que lhes discrimou desde cedo. Acham que estes filhos da rua conhecem a justiça?Se a propria sociedade foi cumplice das suas desgraças.Alias onde esta a justiça e o estado de direito este tempo todo?
Nha irmons, ainda vamos a tempo de mudar este pais, não se fechem no vosso mundo egoista lutem por um futuro melhor em que todos teremos os mesmo direitos e que possamos viver em paz.
Lutem pela GUINÉ-BISSAU.
José Luis
Slides:DW
Infância perdida
Nas paredes desta escola corânica, no Senegal, rabiscos contornam figuras de bonecos e estrelas. Aqui, as fantasias de criança convivem com uma realidade amarga. Meninos conhecidos como talibés são separados da família para aprender o Corão.
Sem portas nem janelas
Afastada do centro da cidade de Rufisque, no oeste do Senegal, fica esta estrutura
abandonada, sem portas nem janelas. Esta madrassa, como é chamada a escola
corânica, abriga cerca de 20 crianças entre três e 15 anos de idade.
A falta de infraestrutura torna a rotina dos talibés ainda mais penosa.
abandonada, sem portas nem janelas. Esta madrassa, como é chamada a escola
corânica, abriga cerca de 20 crianças entre três e 15 anos de idade.
A falta de infraestrutura torna a rotina dos talibés ainda mais penosa.
Desprotegidos
Este é um dos quartos onde os talibés dormem.
Não há camas, nem cobertores.
E também faltam travesseiros. Os meninos deitam-se
sobre sacos plásticos, no chão de areia.
Nos dias frios, a maioria fica doente e não recebem
tratamento médico adequado.
E também faltam travesseiros. Os meninos deitam-se
sobre sacos plásticos, no chão de areia.
Nos dias frios, a maioria fica doente e não recebem
tratamento médico adequado.
Aulas sobre o Corão
As crianças são entregues pelos pais aos marabus
– poderosos líderes religiosos do país –
para terem aulas sobre o Corão. Os professores
têm uma reputação social elevada e é a eles
que muitas famílias pobres do Senegal e da vizinha
Guiné-Bissau confiam a educação dos filhos.
Entre livros
Tábuas com palavras em árabe e exemplares do
livro sagrado estão espalhados pela madrassa.
Os talibés acordam diariamente
por volta das cinco da manhã para aprender
o Corão. Em coro, recitam repetidamente trechos
do livro sagrado.
livro sagrado estão espalhados pela madrassa.
Os talibés acordam diariamente
por volta das cinco da manhã para aprender
o Corão. Em coro, recitam repetidamente trechos
do livro sagrado.
Mendigos
Depois das orações, os meninos são obrigados a pedir
dinheiro nas ruas e a conseguir algo para comer.
Cada professor estipula uma quantia diária. Se os meninos
não conseguem cumprir, são espancados.
"Tínhamos de levar dinheiro para sustentar o marabu e a sua família,
porque ele vivia disso. Eu sofri muito.
Uma vez fui espancado porque cheguei atrasado",
conta o ex-talibé Soibou Sall.
dinheiro nas ruas e a conseguir algo para comer.
Cada professor estipula uma quantia diária. Se os meninos
não conseguem cumprir, são espancados.
"Tínhamos de levar dinheiro para sustentar o marabu e a sua família,
porque ele vivia disso. Eu sofri muito.
Uma vez fui espancado porque cheguei atrasado",
conta o ex-talibé Soibou Sall.
Amigos de rua
Os talibés vestem-se com roupas velhas e rasgadas
e a maioria anda descalça. Chegam a mendigar sete horas
por dia pelas ruas de Rufisque. Eles também pedem esmolas
perto da estrada que liga a cidade à capital, Dakar.
Curiosos, estes dois amigos aproximam-se e pedem
para ser fotografados.
E sorriem, apesar da rotina dolorosa.
e a maioria anda descalça. Chegam a mendigar sete horas
por dia pelas ruas de Rufisque. Eles também pedem esmolas
perto da estrada que liga a cidade à capital, Dakar.
Curiosos, estes dois amigos aproximam-se e pedem
para ser fotografados.
E sorriem, apesar da rotina dolorosa.
Hora da refeição
Sentados no chão de areia, os talibés juntam-se para comer
o que conseguiram nas ruas.
Hoje têm arroz, vegetais e alguns pedaços de frango para dividir.
Há restos de comida espalhados pelo plástico preto.
"Gosto de viver aqui. Eu tenho paz", diz Aliou, de 8 anos.
o que conseguiram nas ruas.
Hoje têm arroz, vegetais e alguns pedaços de frango para dividir.
Há restos de comida espalhados pelo plástico preto.
"Gosto de viver aqui. Eu tenho paz", diz Aliou, de 8 anos.
Condições degradantes
Nesse espaço comum fica uma espécie de casa-de-banho
e há muito lixo no chão. Os meninos andam descalços
sobre objetos cortantes. Há chinelos e roupas velhas por
toda a parte. Os meninos são constantemente vigiados
por adolescentes que foram talibés na infância
e auxiliam os professores. Agressões são constantes.
e há muito lixo no chão. Os meninos andam descalços
sobre objetos cortantes. Há chinelos e roupas velhas por
toda a parte. Os meninos são constantemente vigiados
por adolescentes que foram talibés na infância
e auxiliam os professores. Agressões são constantes.
Exploração
As escolas alcorânicas surgiram nas zonas rurais do Senegal.
Os meninos trabalhavam na lavoura e tinham
aulas sobre o Alcorão. Com as constantes secas,
os marabus foram forçados a aproximar-se das grandes
cidades, como Dakar. Com dificuldades financeiras para
sustentar todas as crianças, o incentivo à mendicância infantil
tornou-se uma atividade rentável.
Os meninos trabalhavam na lavoura e tinham
aulas sobre o Alcorão. Com as constantes secas,
os marabus foram forçados a aproximar-se das grandes
cidades, como Dakar. Com dificuldades financeiras para
sustentar todas as crianças, o incentivo à mendicância infantil
tornou-se uma atividade rentável.
Sem os pais
Por chegarem muito pequenos às daaras, muitos meninos
desconhecem o motivo de terem saído da casa dos pais.
Bala, de 11 anos, não vê a mãe há sete anos.
"A minha mãe está viva e tenho saudades dela.
Estou aqui em Rufisque desde muito pequenino.
Depois da escola, eu vou pedir dinheiro", diz.
"Preferia viver com os meus pais."
desconhecem o motivo de terem saído da casa dos pais.
Bala, de 11 anos, não vê a mãe há sete anos.
"A minha mãe está viva e tenho saudades dela.
Estou aqui em Rufisque desde muito pequenino.
Depois da escola, eu vou pedir dinheiro", diz.
"Preferia viver com os meus pais."
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