Tão novo mais já tão velho. É a forma como que devemos
caracterizar o nosso país. Um país tão novo forjado numa
luta nacional de libertação cujo o mote "unidade, luta e
progresso" auguravam um futuro risonho para o nosso país.
Mas os homens da nossa terra, os matchos da nossa terra
destruíram aquele sonho de construção de uma sociedade
mais justa, mais coesa e mais digna.
Os acontecimentos desta última semana é vergonhoso
levantando sérias duvidas nas eleições do STJ . Entenda-se que isto
não é apenas um problema de justiça mas é também um problema
social. Daí a necessidade de avançarmos rapidamente e com
coragem para uma reforma das instituições e uma reforma da
sociedade guineense onde os valores da verdade, da justiça se
sobreponham a outros valores materiais que têm vindo a distorcer
os ideais de construção da sociedade. Os vicios da sociedade são
conhecidos. As expressões como: cabra nundé ki marrado nel
lá ki ta kumé ou sucu di bass, constituem a negatividade e o
cancro do nosso sistema que vai corroendo calmamente a nossa
sociedade. Hoje em dia não há favores em Bissau e tudo se
faz para se obter algum beneficio. Será a globalização ?
A reforma da justiça é necessária mas a reforma politica também
o é, e assim tambem é necessária a reforma no sector da defesa e
segurança, a reforma na administração pública e por fim a mais
importante das reformas é a reforma na cabeça do guineense.
Parece que estamos num circuito fechado e não conseguimos
pensar para além do presente. Hoje em dia, o amanhã não existe
para o guineense. É urgente que os fazedores de opiniões mudem
de estratégia sob pena de entrarmos novamente no abismo.
Mário G.
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