O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (SINJOTECS) defendeu que, mesmo existindo razão da parte do executivo guineense sobre o assunto, nada justifica as suspensões das emissões da RDP e RTP no país.
A posição consta duma nota à imprensa datada de 1 de Julho à que a ANG teve hoje acesso, na qual o SINJOTECS diz solidarizar-se com os referidos órgãos e respectivos funcionários, devido a decisão do fecho pelo governo da Guiné-Bissau, por alegado incumprimento de cláusulas do acordo rubricado com Portugal no domínio da comunicação social.
“A RDP e RTP estão entre os principais meios que veiculam informações nacionais pelo mundo fora a partir do território nacional”, refere a nota do SINJOTECS que adverte que esta decisão afecta os direitos fundamentais das populações de serem informadas e, atenta contra a liberdade de imprensa.
«A Guiné-Bissau goza actualmente duma posição confortável no ranking mundial em termos de liberdade de imprensa, por isso não se pode aceitar que haja um retrocesso prejudicial à esta boa imagem», alerta o documento que acrescenta que tal medida projecta uma imagem negativa do país junto das organizações internacionais de defesa e protecção dos profissionais da comunicação social.
Assim, o SINJOTECS recomenda as partes para um diálogo sério e franco como forma de ultrapassar eventuais divergências, e que RTP e RDP possam voltar à trabalhar, de forma normal, no território nacional.
Neste sentido, apela aos governos português e guineense no sentido de encetarem diligências, o mais rápido possível, com vista a ultrapassar a presente situação que, em nada, contribui nas relações existentes entre os dois países, “irmãos unidos por uma história comum”.
Guienendade/ANG
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