Alguns fiéis muçulmanos guineenses ouvidos hoje pela ANG sobre os preparativos para a celebração do Tabasky que se assinala sexta-feira deploraram o disparo abrupto de preços de produtos da primeira necessidade no mercado nacional .
É o caso do Técnico de cortes gráficas da INACEP, Suncar Baldé que aponta a uma grave situação que o pais atravessa e cujos reflexos se sente em todos os domínios nomeadamente família, comunidade, religião e demais sectores da vida nacional.
“É muito grave quando o preço de um carneiro no mercado chega a atingir 200 mil francos Cfa”, ilustrou sem deixar de citar também os aumentos de preços de outros produtos de primeira necessidade tais como arroz, óleo alimentar, açúcar, farinha e géneros alimentares afins.
Para este técnico é urgente que o governo adopte medidas correctivas face a presente postura dos comerciantes. “O governo deve ter mão dura para sanear a situação vigente e que está a prejudicar a população em geral”, disse Suncar Baldé.
“Tudo esta mais caro no mercado, portanto, seremos obrigados a conformar-nos e celebrar a festa de acordo com as nossas possibilidades”, sublinha por seu lado a funcionária pública, Aua Camará, que recorda com nostalgias “alguns anos atrás”, período em que, segundo ela, a festa era assinalada com “pompa e circunstância” e as autoridades não toleravam especulações de preços dos produtos.
No entanto, enfatizou na necessidade do executivo impor a sua autoridade e fazer baixar as taxas alfandegárias e controlar os preços dos produtos comercializados nos mercados.
Finalmente, Seco Baldé, que exerce funções de Chefe de Redacção do semanário No Pintcha criticou os comerciantes pelas suas condutas neste período em que se regista alta procura por parte dos clientes, sobretudo os da confissão muçulmana.
“Isso afecta bastante”, criticou lembrando que a maioria dos próprios comerciantes pertencem a comunidade muçulmana pelo que exortou as autoridades, particularmente, a Inspecção Geral do Ministério do Comércio para agir em conformidade com a lei junto aos comerciantes.
A festa de Tabaski assinala-se sexta-feira com o abate de, pelo menos um carneiro, pelo crente muçulmano em homenagem ao profeta Muhammad S.W.A.
No Senegal a festa de Aïd al-Adha vai ser celebrada oficialmente no sábado, segundo a Comissão Nacional de Observação Lunar, mas uma parte da população se prepara para a celebrar na sexta-feira.
No país vizinho, os preços de carneiro são mais altos neste período de festa, segundo uma reportagem da Agência Marroquina de Informação, MAP.
Existem no Senegal várias categorias de carneiro e a mais cara chama-se Ladoum, uma espécie de carneiro de raça melhorado, fruto de cruzamento entre duas raças de carneiros do Norte do Senegal(Toubabaires e Maures).
Para um Ladoum , carneiros que seduzem pela corpulência, o preço varia entre 650.000fcfa à 03 milhões de fcfa.
Guinendade/ANG
ESTÃO A CHORAR DO PRESENTE NÍVEL DA INFLAÇÃO QUE TEMOS NO PAÍS. ENTÃO IMAGINEM EM QUE NÍVEL A INFLAÇÃO ESTARIA SE TIVÉSSEMOS A NOSSA PRÓPRIA MOEDA ???
ResponderEliminarHÁ PESSOAS QUE ATÉ AGORA NÃO CONSEGUEM ENXERGAR OS EFEITOS DA INSTABILIDADE POLÍTICA SOBRE A INFLAÇÃO! E, EM GENERAL A CORRELAÇÃO (NEGATIVA) QUE EXISTE ENTRE A INCERTEZA POLÍTICA E A ECONOMIA/O CRESCIMENTO ECONOMICO, ESPECIALMENTE PARA UM PAÍS QUE NÃO PRODUZ QUASE NADA, RIEN, NOTHING!!!
SEGUREM A BARRA, O ECONOMISTA DE "MON NA LAMA" COM CERTEZA VAI NOS LEVAR A UM BOM PORTO KKKKKKKK
Muçulmanos da Guiné não devem e nem têm direito de lamentar nada de mal que acontece no nosso país!!!! Foram vocês que meteram o país no buraco e acabaram com sonhos de miliares de guineenses nesta legislaturas.... vão a merda com os vossos lideres Braima Camará, Sisseco da merda, Malal Sani, Soares Sambu, Baciro Dja e todos os bandidos e ladrões do povo. Bo fala elis ku pudi, gossi bo aguenta, POVO IGNORANTE.
ResponderEliminarSem esquecer da Vaca de Satu Camará
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