Na manhã desta quinta-feira (17), o diretor administrativo e financeiro da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) da Guiné-Bissau, Antônio Jau, apresentou o sistema eleitoral de votação do país africano aos dirigentes e técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A comissão veio ao Brasil com o objetivo estabelecer um intercâmbio de conhecimento com a Justiça Eleitoral brasileira.
Na ocasião, Jau explicou também como atua o CNE; fez um histórico de como iniciou as eleições em seu país e como funciona hoje o sistema de votação e financiamento eleitoral.
“O que podemos perceber é que, entre os países que nos ajudam, o Brasil é o que tem o melhor e mais seguro sistema de votação, sendo considerado o melhor do mundo. Ao contrário do nosso que ainda precisa de apoio de todos os parceiros”, comentou Antônio Jau ao informar que o principal financiador do sistema eleitoral guineense é o Basket Fund, composto pela União Europeia e o seguintes países: África do Sul, Reino Unido, Nigéria, Brasil, Turquia Japão e Paquistão. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é a entidade que gere os recursos.
Segundo o diretor, o TSE apoia o CNE desde sua primeira eleição, em 1994. “Tudo o que somos hoje, no que diz respeito ao processo eleitoral, nos devemos ao Brasil”, afirmou.
Visitação
A comitiva estrangeira cumpriu uma extensa programação durante esta semana na sede do TSE, em Brasília. Visitou diversas secretarias e setores da Corte, sempre recebendo informações sobre a Justiça Eleitoral, o processo eleitoral e o sistema eletrônico de votação brasileiro.
Mamadu Iaia Bari, um dos integrantes da CNE da Guiné-Bissau e especialista em informática, ressaltou o interesse em conhecer o processo de criação do sistema de votação para além da urna eletrônica. “Compreendemos que a urna é fruto de um processo. Então, a questão não está em ter a urna em si, mas, sobretudo, entender o processo de construção”, disse ele.
Na terça (15), o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, falou aos visitantes sobre o desenvolvimento da urna eletrônica brasileira.
“Nós somos referência mundial nesse assunto e o acordo de cooperação firmado com Guiné-Bissau é uma oportunidade para o Brasil transferir conhecimento. O acordo não é para ceder equipamentos ou transferir softwares, e, sim, transferir conhecimento. Pois cada país tem sua realidade, e o sistema eleitoral brasileiro foi desenvolvido para a realidade do povo brasileiro com todas suas peculiaridades e características. Portanto, o objetivo é que os países possam estabelecer essa linha de trabalho desenvolvida no Brasil, de acordo com as suas próprias características e peculiaridades”, declarou Giuseppe.
Na tarde desta quinta-feira (17), os membros da CNE se reuniram com uma equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) encabeçada pelo assessor-chefe de apoio à gestão, Elmano Amâncio de Sá Alves. Na pauta esteve o levantamento de recursos humanos e materiais tecnológicos que o país africano dispõe para o desenvolvimento de seu próprio sistema eleitoral, tendo como paradigma o processo desenvolvido no Brasil desde a década de 1990.
Amazonas
Os representantes da Guiné-Bissau também acompanharão a preparação para o segundo turno das eleições para governador e vice-governador do Amazonas, a ser realizado no próximo dia 27 de agosto. A delegação seguirá para Manaus (AM) neste sábado (19).
Guinendade/TSE
A CNE DA GUINÉ-BISSAU TAMBÉM ESTÁ NA VIA DE SER UMA ORAGANIZAÇÃO CRIMINOSA, DEFENDENDO ASSIM INTERESSES OCULTAS... HORA TEM TUDO QUE É ESSENCIAL PARA REALIZAR AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, HORA NÃO, DEPENDENDO DO INTERESSE EM JOGO.
ResponderEliminarO POVO GUINEENSE QUEREM AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES ORGANIZADAS DENTRO DOS SEUS PRAZOS ESTIPULADOS NA CR. NADA DE LENGA LENGA! QUALQUER TENTATIVA DE ADIAR AS ELEIÇÕES, VAMOS É A GUERRA! AI KADÉRA!