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domingo, 25 de fevereiro de 2018

NOTICIAS AO MINUTO:ONU DIZ QUE ELEIÇÕES GUINEENSES "PODEM E DEVEM" OCORRER NOS PRAZOS


Na avaliação da Organização das Nações Unidas (ONU), não há impedimentos para as legislativas e as presidenciais, respetivamente, este ano e em 2019.
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Presidenciais em 2014, em Bissau
Em declarações à agência de notícias Lusa, neste domingo (25.02), o presidente da Configuração Guiné-Bissau da ONU para a Consolidação da Paz, Mauro Vieira, afirmou que as eleições legislativas e presidenciais na Guiné-Bissau podem e devem ser realizadas, respetivamente, neste ano e em 2019, conforme está previsto na Constituição guineense.
Segundo Mauro Vieira, a ONU está a "trabalhar dentro deste cenário e todos os dados, todas as indicações é que devem se realizar e poderão se realizar".
Rom Mauro Vieira Außenminister Brasilien in Europa
Mauro Vieira, diplomata brasileiro
Ainda de acordo com o embaixador brasileiro, a realização das eleições dentro do contexto constitucional guineense é apoiada por todos os membros da Configuração da Guiné-Bissau, conforme manifestado em reunião no Conselho de Segurança da ONU, na semana passada, "assim como pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)".
"O primeiro-ministro Artur Silva, que tomou posse recentemente e foi indicado pelo Presidente José Mário Vaz, já no momento da sua posse e depois voltou a referir, mais uma vez, a realização das eleições dentro do quadro previsto pela Constituição. Se o chefe de Governo faz uma declaração neste sentido, não temos razão para duvidar", argumentou.
"Solução para a crise deve ser guineense"
Apesar dos esforços para pôr fim ao impasse político em Bissau, o diplomata Mauro Vieira afirmou à Lusa que "a crise deve e tem de ser solucionada pelos guineenses". "Penso que a comunidade internacional deve apoiar, mas não impor nenhuma solução, porque seria, do meu ponto de vista e da política externa brasileira, intromissão de assuntos domésticos", acrescentou.

Vieira espera que o primeiro-ministro Artur Silva consiga forma um Governo e, assim, encontrar soluções para a crise. "É uma tentativa, mas evidentemente que estará nas mãos dos outros atores políticos e do presidente da República".

ONU não "endossa" sanções da CEDEAO
A crise política em Bissau arrasta-se desde 2015, quando o Governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira foi demitido pelo Presidente da República.
Devido ao impasse entre as lideranças políticas, a CEDEAO elaborou o Acordo de Conacri, em outubro de 2016, que previa a nomeação de um primeiro-ministro de consenso, facto que não ocorreu. Após a renúncia de Umaro Sissoco Embaló do cargo de primeiro-ministro, Artur Silva foi indicado em janeiro pelo Presidente, mas sem o consenso das outras forças políticas.
A CEDEAO, então, aplicou sanções a 19 personalidades guineenses, pela obstrução ao cumprimento do Acordo de Conacri, uma medida que o Conselho de Segurança da ONU reconheceu num comunicado emitido na semana passada, mas "não adota e não endossa".




Guinendade-DW

5 comentários:

  1. Ai esta a posicao da ONU " nao endossa " as sancoes da CEDEAO e ponto final paragrafo .

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    1. Pedro i got all the deliberations and transcripts of UN regarding those sanctions. I'm gonna translate them in Balanta since that's the only language you understand then, send them to Kapadur..All you gotta do get in touch with him (Kapadur).Sounds good?

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    2. Matador ,inglis y ca nha 1 lingua ma yca portugues . Mauro Vieira fala na portugues y ca na inglis agora si bu ten dificuldadi cu portugues uta disculpan !

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    3. Will as deliberações sobre as sanções estão desponiveis em Inglês/ Português/ Francês etc etc.O Matadur somente fez uma sugestão pq tu es um radical que só vomita porcarias...” exterminio dos Balantas”! Mas afinal quem e’ que está falando de raças aqui?

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  2. A ONU não se podia deixar cair nas tendência, parcialidade, injustiça e negócio sujo de alguns interesses estrangeiros sobre os recursos da Guiné-Bissau. Aplicaram sanções aos que potencialmente podem ou poderão dificultar a satisfação de tais interesses.
    O mais triste de tudo nesta história é a cumplicidade de alguns filhos da nossa terra neste triste negócio e ao mesmo tempo julgam-se dignos de algum dia voltarem a governar este povo. Djubi é povo ka burru....

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