OPINIÃO: SUPER BOMBA+ BOMBA NUCLEAR!!! JOSÉ MÁRIO VAZ E ARTUR SILVA E QUEM OS SEGUIR, VÃO TODOS PARA A DESGRAÇA

José Mário Vaz, Artur Silva e quem os seguir, vão todos para a desgraça!

Diz-se por aí, que o Artur Silva se prepara para anunciar seu governo, integrado por figuras sem vínculo partidário e que procuraria o beneplácito e a aprovação da Comunidade Internacional.

Ou seja, conseguiria o seu próprio “Acordo de Conacry”.

Eu digo que não, que está simplesmente a produzir o novo conjunto de vítimas, incluindo ele próprio, para engrossar o campo de solidariedade para com a estupidez do José Mário Vaz.

Ele o Artur diz-se consciente dos riscos mas disposto a assumir e a enfrentá-los. Portanto mais que justo e normal.

 Espero simplesmente que os demais, os que se propõem a acompanhá-lo, também estejam, o que é em grande medida, a razão destas poucas linhas:

Alertar que as sanções são um instrumento da política internacional que servem para prevenir e evitar situações de potencial conflito inter e entre nações; o dito “concerto das nações” agrupa 193 membros, mas o voto favorável do Conselho de Segurança, compromete a todos e uma vez a decisão tomada, nem os próprios membros deste Conselho conseguem desvencilhar; seria um absurdo que uma organização mãe (Nações Unidas) desautorizasse as suas subsidiárias em matéria de politica internacional (a União Africana e a CEDEAO). Por estas e por outras razões, desafiar a decisão destas já é uma atitude irracional e suicidária.

Mesmo assim, se por um minuto admitirmos que possam ter êxito formando seu governo de iniciativa presidencial, como ultrapassar a barreira da aprovação dos instrumentos de governação e de realização das eleições?

Alguém dirá que podem, apesar de tudo, ter o apoio do PRS e do Grupo dos 15, mas o status quo do bloqueio da plenária se manteria, e a questão da eleição do novo Presidente da CNE também, obrigando a CEDEAO e o resto da Comunidade Internacional a admitir na próxima revisão, que a Constituição da República e o Acordo de Conacry, continuam a não ser respeitados, ou melhor a serem flagrante e deliberadamente violados, dando lugar ao agravamento das sanções e inclusão de novos infratores.

Palavra que não dá para entender esta fixação pelo não respeito da ordem constitucional, pelas leis da República e pelos compromissos internacionais. Tudo porque se vê tão próximo da oportunidade de gerir o erário público e como se convencionou dizer “resolver o seu problema” se sujeita a tudo, inclusive comprometer o resto da vida e quiçá da restante família. E depois, toca a fabricar os culpados e responsáveis da sua desgraça!!!

Hoje, há que admitir que o quadro mudou e a Comunidade Internacional que nos habituou à desistência e a deixar que a situação se resolva por si só, desta vez se envolveu e tendo dado um passo tão importante, não tem como recuar, não tem como olhar para o lado, não tem como não assumir suas responsabilidades.

Hoje:

1. Qualquer hesitação da comunidade internacional configuraria no seu descrédito, e o caso da Guiné-Bissau está tão mediatizado, e associado a correntes internas do crime organizado e do terrorismo, que nenhuma estrutura com desafios de afirmação poderá aceitar tal catálogo. Ou seja, não brinquem com a CEDEAO e com o conjunto da Comunidade Internacional;

2. Já não existe a opção de uma nova formula de cumprimento do Acordo de Conacry. É nomear Augusto Olivais e seguir os restantes pontos, ou ser identificado como infrator e sofrer as consequências. E aqueles que se decidirem a acompanhar o Artur Silva, e por essa via o José Mário Vaz, vão sofrer essas consequências;

3. Obviamente nada disto visa salvar a presente legislatura que já se perdeu. Todos entendem e bem que o propósito é continuar a comprometer o futuro através da falsificação das eleições e da continuação do sequestro do Estado e das suas Instituições. É por isso preciso ser-se pouco inteligente para, chegado a este ponto, admitir que ainda consigam ludibriar a todos, partidos políticos democráticos, Supremo Tribunal e Sociedade Civil, e escapar ao crivo e supervisão da Comunidade Internacional.

O que este conjunto de gente não percebeu, ou finge não perceber, é que chegou a vez da Guiné-Bissau entrar em ordem e jogar limpo. Os longos anos de deriva e impunidade chegaram ao fim e qualquer parceiro, nacional ou internacional, assim como qualquer ator, que enverede pela via da continuidade do status quo, ficará exposto e corre o risco de punição severa. Se o jogo acabou, voltemos à razão e aceitemos o nosso destino.

Assim, e já nesta fase, só vale a pena dizer, que ESTAMOS TODOS AVISADOS!

Anselmo