O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, foi hoje criticado pelo MADEM-G15 na abertura da campanha eleitoral na Guiné-Bissau por ter desistido de realizar uma visita a Bissau em vésperas das legislativas marcadas para 10 de março.
Soares Sambú, dirigente do Movimento de Alternância Democrática (MADEM-G15) e antigo chefe da diplomacia guineense, criticou, num comício em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, o facto de Jorge Carlos Fonseca recusar visitar o país com receio de a sua viagem poder perturbar a campanha eleitoral.
Para Sambú, Jorge Carlos Fonseca vinha à Guiné-Bissau, não na qualidade de presidente de Cabo Verde, mas como líder em exercício da conferência de chefes de Estados da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Para o dirigente do MADEM G-15, partido criado em 2018 por dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), os guineenses “não se vão esquecer daquela falta de solidariedade” de Jorge Carlos Fonseca.
Soares Sambú entende que não fará sentido que o líder cabo-verdiano visite a Guiné-Bissau só depois das eleições de 10 de março, como o próprio prometeu.
“Para nós é uma pena, porque os verdadeiros amigos são conhecidos no momento da dificuldade”, observou Sambú.
O dirigente do MADEM aproveitou a ocasião para exortar a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a retirar escolta militar ao presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, ou então a garantir as mesmas medidas de seguranças para todos os candidatos às eleições.
“Não pode haver filhos e enteados na mesma comunidade”, afirmou Soares Sambú, dando 72 horas à CEDEAO para mudar a situação ou então, disse, o seu partido irá tomar outras medidas, juntamente com os seus parceiros.
//Lusa
Cheira-me a desespero. Quando não se tem algo de jeito para apresentar aos eleitores, inventam-se tretas, preferencialmente, atacando quem não tem nada a ver.
ResponderEliminarJorge Carlos Fonseca deixou bem claro que era a intenção dele visitar a Guiné-Bissau antes das eleições mas também deixou bem claro que só ia caso a sua visita contribuísse para ajudar e não houvesse objecções por parte dos actores políticos.
O quê que aconteceu? Houve uma manifestação contra clara do PAIGC e alguém chegou a responsabilizá-lo pelo sangue que ia decorrer caso acontecer essa visita. Acham que ele é algum parvo para ser responsabilizado pela irresponsabilidade de alguns incautos?
Depois das eleições, se alguém se manifestar contra a sua visita à Guiné-Bissau ele continua a não ir porque obviamente não quererá meter em assuntos internos que não lhe diz respeito. É assim tão difícil perceber a posição dele?
Vadaz você falau tudo... eu pessoalmente não sei que tipo de políticos que nós temos ou aliás se é frustação das pessoas!!!
EliminarMas pergunto, o quê que visita de presidente tem haver com coisa interna... Por amor Deus chega de ser infatil.
Nha ermon estamos à beira de uma eleição crucial e não precisamos de distrações ponto final! O importante agora e’ irmos às urnas exercer o nosso direito . É uma situação de “ DO OR DIE “ ! Mantenhas.
EliminarSim houve objeções pq o fator “ TIMING “ não proporcionava, uma vez que o País se encontrava/ encontra em pleno época eleitoral.
ResponderEliminarSua excelência Jorge C. Fonseca é e será sempre bem vindo ao País irmão Guiné Bissau.
Por tudo que acontese do bm é por pais deste jeito tamos e esperar o que quen sera melhior.
ResponderEliminarFoi um lapso em vez de responder seria publicar
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