PAIGC, FORÇA DO
POVO
Apesar de alguns esforços da sociedade
civil e da comunidade internacional, no sentido de convergir o país, as minhas dúvidas que as eleições em março serão uma virada de página na história,
prevalecem. Isto porque existe um conjunto de fatores como a ganância, ambição
de poder, a fragilidade institucional, a falta de ideologias e programas de
governação, as limitações e o
desinteresse da população à política, que constituem sérios entraves a
democracia e à qualquer convergência. Associado a tudo isto, o sistema de
blogs inunda a opinião pública com desinformações, fake news e
provocações hostis.
O país mudou em diversos planos, (nota-se
claramente), mas infelizmente a política continua a ser feita de forma
tradicional. Tomara... os políticos são os mesmos que saltam de galho a galho, sem nada
para dar o país e poêm os
interesses pessoais em primeiro plano.
Tenho estado a acompanhar atentamente
a pre-campanha eleitoral. Confesso que estou desapontado com a concorrência
desleal de alguns partidos.
Tudo leva a crer que nesta arena política, existe um único alvo a abater –
o PAIGC.
Ouve-se os gritos da oposição a ecoar
pelos bairros, na tentativa de confundir o povo.
Vê-se nas ruas de Bissau, grupo de
cidadãos, ditos partidos políticos, com objetivos obscuros, a ostentarem riqueza de
proveniência duvidosa, com o único intuito de corromper os potenciais eleitores
menos esclarecidos.
Na minha modesta opinião, acho que apesar de surgirem na senda política novas formações
partidárias, a
disputa eleitoral girará em torno da
polarização entre dois partidos mais expressivos. O resto não passa de
protagonismo, demagogia, populismo e mera propaganda eleitoral que não terá
nenhuma influência na escolha do eleitor.
PAIGC, força do povo!
Enquanto o PAIGC apresenta o melhor
programa de governação “Terra ranka” ao povo, outros partidos preocupam-se em
denigrir a imagem dos libertadores e do seu líder carismático “DSP”.
Enquanto o PAIGC luta para desenvolver
o país e
dignificar o povo, outros partidos passam mensagens vazias e sem visão
estratégica para o futuro.
Enquanto o PAIGC luta pela liberdade,
democracia e valorização da Constituição, outros partidos simplesmente ignoram
a carta magna, os direitos fundamentais e tudo que é sagrado no país.
Enquanto o PAIGC luta pela unidade
nacional e bem estar da população, outros partidos insistem em dividir e
destabilizar o país, pois só
assim conseguem governar.
Posto isto, torna-se evidente a
diferença entre o querer e o puder.
Hoje a sociedade guineense é
completamente distinta, o momento é outro, os eleitores estão mais informados e
tem preocupações que não estão na agenda dos partidos fracos.
No seio de alguns partidos existe notáveis crises de
lideranças. Estas formações congregam nos seus orgãos, comerciantes e empresários sem nenhuma preparação para assumir altos cargos da nação. Um país não pode nem deve de maneira alguma, ser conduzido pela
mediocridade.
Como provas disso, a grande maioria
dos partidos são herdeiros da corrupção, apresentam fragilidades e convivem com
grandes receios de apresentar seus cabeças de lista. Pois, esses líderes, candidatos ao chefe de governo,
não estão preparados e nem carregam consigo nenhum passado histórico.
Porém, esta crise política e institucional
que tem assolado o país, durante
a IX legislatura, provocou fortes mudanças políticas e socioculturais, deixando
assim, a democracia mais madura e o país terá sem dúvida, os seus ganhos.
Que Deus abençoe a
Guiné-Bissau!
Mantenhas di ermondadi!
Vasco de Barros.
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