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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

NOTICIAS AO MINUTO: PALCO DE COMICIO CAUSA DISPUTA ENTRE PAIGC E MADEM-G15



Os palcos montados por dois partidos políticos no centro da cidade de Bissau motivou uma disputa política e levou um tribunal a tomar uma decisão judicial, que o ministro do Interior quer ver respeitada de "forma pacífica".

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) disse ter uma autorização da Câmara Municipal de Bissau (CMB) para montar um palco de comícios no passeio em frente à União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB), perto da Praça dos Heróis Nacionais, onde está situada a Presidência guineense.

A União Desportiva Internacional de Bissau tinha, por seu lado, alugado a sua sede ao Madem (Movimento para a Alternância Democrática), novo partido guineense criado por um grupo de dissidentes do PAIGC, para instalar a direção do partido responsável pela campanha eleitoral.

O PAIGC acabou por montar o palco no outro lado da estrada e, dias depois, no passeio em frente à UDIB, o espaço apareceu ocupado com um palco do partido Movimento de Alternância Democrática.

Os dois palcos, montados numa das principais avenidas de Bissau, estão separados por escassos metros, o que obriga à presença quase constante de forças de segurança.

O PAIGC intentou uma providência cautelar, que foi aceite por um juiz do Tribunal Regional de Bissau, que ordenou ao Madem para retirar o palco, montado diante da diretoria nacional da campanha do partido.

O advogado do PAIGC, Carlos Pinto Pereira, disse hoje, em conferência de imprensa, que a ordem, dada na sexta-feira, ainda não foi cumprida por parte do Madem.

Confrontado com a situação pelos jornalistas, o novo ministro do Interior da Guiné-Bissau, Edmundo Mendes, afirmou que vai resolver o problema "de forma pacífica, sem usar o músculo".

Edmundo Mendes frisou que também os políticos são obrigados a respeitar as leis.

"Um dirigente que quer ser candidato a primeiro-ministro, a primeira coisa que tem que saber é respeitar o funcionamento de um Estado de direito democrático", notou Edmundo Mendes, antigo Procurador-Geral da República.

O ministro do Interior sublinhou que não vai permitir que haja distúrbios entre partidos durante a campanha eleitoral, para as legislativas de 10 de março e que vão ser disputadas por 21 partidos, que decorre até 08 de março.

A Lusa tentou obter uma reação do Madem à decisão judicial, mas até ao momento ainda não obteve uma resposta.

//Fonte: LUSA

Photo de Bissau On-line.

6 comentários:

  1. Bom, para que não haja problemas, o MADEM-G15, sem mais nem menos e virgulas, tem e deve evacuar imediatamente hoje mesmo, este espaço.

    Depois pode ir recorrer. Ou pode evacuar, recorrendo ao par.

    Mas de facto, depois da Ordem de um Tribunal, expressa de maneira tão clara, tem que evacuar imediatamente.

    Senão, todo o resto será a continuação dos Escândalos que conhecemos da gente que compõem este Movimento; os escândalos, dos quais foram protagonistas no decorrer dos últimos 3 anos e 6 meses que dura esta situação de crise ainda em curso.

    E recorrer aqui, significa, meter a queixa na instância jurisdicional superior na mesma região. Não no mesmo nível, na mesma repartição judicial junto do seu famoso Juiz Lassana Camará e nem numa outra região.

    E que este Movimento oiça o bom aviso do nosso novo Ministro do Interior, Sr. Edmundo Mendes, que é muito certo: "Um dirigente [e seu Movimento todo, responsável!] que quer ser candidato a primeiro-ministro, a primeira coisa que tem que saber é respeitar o funcionamento de um Estado de direito democrático". Fim da citação. E acrescenta-se, para ser mais clara: É RESPEITAR AS LEIS DA REPÚBLICA!!!

    Obrigado.
    Pela honestidade intelectual, infalível...
    Por uma Guiné-Bissau de Homem Novo (Mulheres e Homens), íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça. Incorruptível!
    Que reine o bom senso.
    Amizade.
    A. Keita

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  2. Por amor do soberano do universo,por favor parem disputas inglorias. Em nada abona neste período da festa de democracia. É a forma de exaltar de novo os ânimos do povo, que já foi dividido, durante três anos de crise imposta pelos políticos.
    Por que desputa do espaço? se bem que existem "N" espaços para montarem palcos!
    O palco não decide nada na Victoria, de qualquer que seja a formação política.
    Gostei imenso da opinião do novo homem do ministério do interior. Disse que vai resolver aquilo pacificamente, apelando ainda respeito à proviência cautelar. Foi a forma pedagógica de resolver uma problema. Agora as partes devem olhar para as consequências que aquela disputa possa acarretar, nos seus militantes e fazerem cedências, ou acatarem o apelo do homem da segurança.
    O profeta já tinha revelado que o maior de todos é aquele que aceita ser humilde e não arrogante.
    Se o Madem-G15,resiste, que PAIGC, humilde e retire para outro espaço. Estamos no momento da festa, pelo que não deve haver atritos.

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    1. Por favor, por favor, caro Ilustre conterrâneo, Sr. Joãozinho Correia, tudo de acordo consigo. Salvo com essa sua posição final.

      Retomo: “O profeta já tinha revelado que o maior de todos é aquele que aceita ser humilde e não arrogante. Se o Madem-G15, resiste, que PAIGC, humilde e retire para outro espaço. Estamos no momento da festa, pelo que não deve haver atritos”. Fim da citação.

      Não Ilustre. Muito longe e sem a pretensa da defesa de uma posição radical na resolução deste problema; um pequeno e simples problema que consiste com efeito, na simples execução de uma já emitida ordem de tribunal; portanto, sem ser radical, mas sim, animado pela vontade da adoção do espírito de bom senso, justiça e ordem, impõe-se-me dizer com toda a simplicidade o seguinte.

      A humildade profética implica o respeito do próximo que é o respeito do princípio que muitos estudiosos chamam de REGRA DE OURO DE JESUS CRISTO. Cito: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas", in.: Mateus 7:12. Fim da citação.

      Na realidade, trata-se aqui de uma fórmula muito conhecida desde a Antiguidade no Oriente e Ocidente por muitos povos. Formulada provavelmente, pela primeira vez, em linguagem escrita, em forma negativa, pelo grande filósofo chinês Confúcio (há estudos que hoje demonstram tratar-se aí de uma figura da origem africana): “Não faça aos outros o que você não quer que seja feito a você”.

      A mesma fórmula encontrando-se exprimida desde sempre pela gente do povo de todos os continentes, cada, a sua maneira. Por exemplo, no nosso caso, nós, os falantes do Kriol bissau-guineense, em forma negativa, dissemos: “ka bu pui na tchaga di utru, mensinhu ki bu ka misti y pudu na bu tchaga”.

      Podendo ser reformulada em forma positiva e adaptada na nossa era do respeito irrestrito dos princípios consagrados na declaração universal onusiana dos Direitos Humanos, desta outra maneira: “pui na tchaga di utru só mensinhu ki bu misti pa y pudu na bu tchaga [o princípio do respeito das leis constituindo a ordem pública em cada caso]; y mesmo lá tâmbi, só si y kuma, y kil mensinhu ki utru na pui ba na si tchaga, si y pudi [princípio de cooperação e solidariedade baseado no diálogo, para se convencer pela força da troca recíproca de argumentos; negação portanto do princípio do hegemonismo/paternalismo baseado na força com o propósito sempre da dominação do outro para os fins egoístas] ”.

      Conclusão? Assim sendo, se torna claro, caro Ilustre conterrâneo, Sr. Joãozinho Correia, essa aí:

      A humildade profética, em relação ao problema devendo ser aqui resolvido, visto no quadro geral e preciso (político em geral e político-jurídico), no qual se encontra colocado, deve-se reter: a implantação de um regime da Democracia Parlamentar Representativa e de Estado de Direito, bem-sucedido, neste nosso país do POVO BOM, que é a Guiné-Bissau, apenas irá acontecer com, de um lado, o respeito irrestrito das normas constitucionais e das Leis da República decorrentes destas, e de outro lado, a prontidão no engajamento e engajamento, de facto, por cada um e sempre que haja essa demanda pelas circunstâncias da vida em comum, na execução das expressas ordens dos tribunais, tal como esta aqui em pauta. O que significa, que, na verdade, a humildade profética aqui esperada é a que levaria o MADEM-G 15 a acatar e cumprir sem hesitação nenhuma a ordem do tribunal que lhe é aplicada.

      Obrigado.
      Pela honestidade intelectual, infalível...
      Por uma Guiné-Bissau de Homem Novo (Mulheres e Homens), íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça. Incorruptível!
      Que reine o bom senso.
      Amizade.
      A. Keita

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  3. O PAIGC quer o palco frente a cede do partido mas o todo poderoso e omne potente Presidente da República, proibiu que o partido tenha palco na sua cede.
    Mesmo assim o partido tem de sair de novo no local que alugou para o efeito por causa do movimento da máfia chamada de MADEM G15??? Isso é que faltava!!!!

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  4. Os craques da lingua dos Camões,un jornal todo só para dizer que mafiosos da MADEM tem razao,se o portugués era uma lingua que cotiça no mercado a Guiné inundaria de dinheiro.

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  5. Calma aí, senhor Puntadur, sem pontaria.

    Para já, "," "língua", "de Camões", "um", "do MADEM-G15", "têm", "português", "língua", "cotiça (?)"..., ou seja, só por aquilo que escreveu (sem falar daquiloqque ficou por escrever", deu demasiado pontapés na "bunda da língua" de Camões para estar a criticar o pontapé dos outros.

    Parabéns! De facto, a Guiné-Bissau inundaria de dinheiro, a ver por esse prisma.

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