A Missão da mediação da CEDEAO que esteve no país, regressou nesta tarde de sábado para a sua proveniência, mas com um acordo assinado contendo seis pontos.
01-Reunir todas as partes interessadas à volta de uma mesa para um diálogo inclusivo com base numa plataforma pelos 15 deputados dissidentes, o PAIGC, o PRS, outras partes, a Sociedade Civil e líderes religiosos e tradicionais.
2- Formar um Governo de consenso e inclusivo para implementação da plataforma resultante da mesa redonda, para dirigir o país até as próximas eleições de 2018.
3-Assumir a reforma da Constituição da República, das leis eleitorais, dos estatutos do partido, a reforma na administração territorial e reforço da Justiça para uma maior credibilidade.
4- Transformar o escritório do enviado especial da CEDEAO na Guiné-Bissau num escritório permanente com uma equipa de acompanhamento do programa da plataforma e instauração de um comité ministerial sob égide do presidente do conselho de ministro da CEDEAO, para avaliação trimestral com vista a implementação do programa resultante da plataforma.
5-Implimentar o programa de reforma da defesa e segurança após uma revisão a ser feita em Abuja envolvendo o ministro da Defesa da Guiné-Bissau.
6-Proceder a desmobilização gradual da ECOMIB, no prazo de seis meses após a formação de um contingente do exército guineense para substituir a ECOMIB na proteção das instituições da república e titulares dos órgãos da soberania.
O presente acordo é assinado pelos dois Chefes de Estado da CEDAO.
Fonte:NOTABANCA
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