Os líderes do PAIGC, PCD, PUN, PST, MP, UM e PND, elogiaram a forma como os chefes de Estado e de governos da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) olham pela questão da Guiné-Bissau e as soluções que preconizam para a saída da crise.
Diz o comunicado que as sete formações políticas "congratulam-se com a clareza e contundência dos pronunciamentos contidos no comunicado final" aprovado pela cimeira da CEDEAO que decorreu no último sábado na Nigéria.
No encontro, os lideres da Africa Ocidental instaram o Presidente guineense, José Mário Vaz, "para que se conforme aos dispositivos do Acordo de Conacri", instrumento patrocinado pela CEDEAO e com o qual a organização acredita que a Guiné-Bissau poderá sair da crise politica que conhece há mais de ano e meio.
O Acordo de Conacri preconiza, entre outros, a nomeação de um primeiro-ministro de consenso entre as forças políticas com representação parlamentar e que seja ainda figura de confiança do chefe do Estado.
Quatro partidos signatários do Acordo de Conacri não tomaram parte no governo investido pelo Presidente guineense por considerarem que a figura nomeada para primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, não reuniu o consenso necessário.
Para os sete partidos políticos - quatro com representação parlamentar e três sem presença no Parlamento - a posição dos líderes da CEDEAO "é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada" pelo que, defendem, a classe política guineense devia inscrever a sua atuação à luz das recomendações da cimeira.
O grupo alerta, no entanto, para o que diz serem "elevados riscos" qualquer tentativa de deturpação, ou atraso na implementação das resoluções da cimeira de líderes da Africa Ocidental.
Quatro líderes do grupo deslocaram-se à Nigéria, a convite da CEDEAO, para acompanharem a cimeira.
Lusa
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