Face à pressão internacional e iminente intervenção militar da CEDEAO na Gâmbia, Yahya Jammeh sábado aceitou deixar o poder e partir para a Guiné Equatorial, após escala na Guiné Conacri. Antes de deixar Banjul, Jammeh terá esvaziado os “cofres”, levando consigo cerca de 11 milhões de dólares, acusou Mai Fatty, conselheiro do presidente Adama Borrow, em conferência de imprensa no Senegal.
Apesar de ter o caminho livre, Adama Borrow ainda permanece no Senegal, e deseja regressar ao país “logo que possível”, confirmou o mesmo conselheiro em Dakar, todavia “a segurança na Gâmbia ainda está frágil”, considera.
Também por intermédio de Mai Fatty, Borrow declarou que deseja que “as forças da Micega (Missão da CEDEAO na Gâmbia) permaneçam na Gâmbia até que a situação geral no plano da segurança esteja globalmente restabelecida”.
A força da CEDEAO, que conta com 7.000 homens de cinco países, efetuou uma incursão na Gâmbia esta sexta-feira, tendo esta retirado para deixar as negociações progredirem e permitir a partida de Jammeh no sábado. No domingo blindados senegaleses circulavam na capital junto ao palácio presidencial.
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