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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

OPINIÃO:PARTICIPAÇÃO D´OS DJURTUS NO CAN 2017: ELOGIOS VS CRÍTICAS


Agradecimento a “Djurtus”
“Os Djurtus” não pediram elogios, mas merecem. Crítica, nem pensar.
Sentimento de patriotismo que muitos deveriam ter para com “Os Djurtus” a nossa Seleção Nacional de Futebol, mas infelizmente a divisão a moda guineense prevaleceu. Fomos assim, somos assim e ainda seremos assim, porque muitos andam de carruagem dizendo: "Má anta Os Djurtus pudi n´ganha” Gabão, Camarões ou Burkina Faso?

Parabéns “Djurtus” que muitos ainda não querem parabenizar.
Regozijo-me com os esforços feitos pelos rapazes da Seleção Nacional de Futebol. Fui, sou e serei guineense, qualquer que seja resultado da Seleção, continuarei sendo grato a vós. 

Os rapazes merecem muito reconhecimento, fizeram acontecer Carnaval no mês de Janeiro, coisa inédita no nosso país. Que massa! Faço o uso dessa expressão popular brasileira que demonstra algo ótimo e surpreendente que a nossa seleção demonstrou no Campeonato Africano das Nações.

Equipa técnica da nossa Seleção Nacional de Futebol comandada pelo Mister Baciro Candé foi alvo de muita crítica e acredito que continuará sofrendo críticas de todos os níveis. Tudo isso vem acontecendo devido à existência de muitos Candés no país. A opção do Mister Baciro Candé deveria ser de todos outros Candés, ele representa um todo, mas cada um tem a sua opção, não obstante ele continua sendo o Mister da nossa Seleção Nacional de Futebol.
Uma boa parte dos que criticam defendem a convocação do Capitão Bucundji Cá pelo esforço feito na campanha rumo a CAN 2017. Na verdade reconheço os esforços do Capitão, mas a opção do Mister deve ser respeitada.

Já criticamos muito, apesar dos elogios não faltaram. Seria muito bom se todos nós compreendêssemos que a nossa primeira participação no Campeonato Africano das Nações tem muito contribuído para o reconhecimento da nossa Nação que hoje muitos pegam no mapa da África para ver onde fica situado esse pequeno país que a sua primeira participação deu muito que falar, por ser país que outrora é (re) conhecido com a sua instabilidade política eterna para não dizer constante. “Os Djurtus” estão sujeitos a tudo quando se fala dos possíveis resultados desportivos. Fato que para muitos é desconhecido.

Naquela que é a nossa primeira participação na fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN), ficou marcado pelas divisões das opiniões, fato que é normal num país que muitos fingem que não sabem definir a palavra UNIÃO, simplesmente por estarmos acostumados em divisões como de sempre. Parece que apagamos a palavra UNIÃO no nosso vocabulário para nunca mais se lembrar de usar.
Em relação a isso, têm surgido ataques de todos os tipos que na minha visão até aqui, não devia ter acontecido.  

Eu só tenho a certeza de uma coisa: “Os Djurtus” jogaram e jogam a bola e não fazem milagres, porque isso só compete ao TODO-PODEROSO. Foram a Gabão e lá jogaram a bola e, no futebol somos sujeitos a três resultados: Vitória, Empate ou Derrota. Para muitos o espírito de “Fair Play” está defasado. O time que nunca passou por esses resultados é porque nunca chegou de jogar dentro das quatro linhas. “Os Djurtus” foram, estão e serão sujeitos a esses resultados. Quando o assunto é a vitória ou o empate a satisfação é enorme, quando se fala da derrota, lógico que o sabor é amargo, mas vale lembrar que também faz parte dos possíveis resultados a acontecer no futebol.


Viva Seleção Nacional de Futebol “Os Djurtus”
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Viva Unidade Nacional!
Por: Papa Sufre Fernando Quadé

Graduando em Administração.

Jahu, São Paulo/Brasil, 23 de Janeiro de 2017.

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