Alfredo Malu |
Conforme fontes fidedignas , em causa está uma chamada telefónica feita por Sissoco alegando que o número de telefone de Malú está em escuta. Daí a reação não se fez esperar, Alfredo Malú surgiu dizendo que não pode ser ameaçado por quem quer que seja e prometeu processá-lo criminalmente no fórum judicial para se apresentar alegações de provas que disse ter em mãos.
A fonte avança que, o oficial dos Serviços Secretos de Estado era visto pelos governantes como uma peça decorativa e foi acusado, exonerado e consequentemente transferido de mediato por constituir uma pedrinha nos calçados dos políticos de dificultar na altura as negociações entre o PRS e o Primeiro-ministro sobre a constituição do novo elenco governamental, quanto a pasta do ministério da Economia e das Finanças que os renovadores pretendiam titular, mas que o Sissoco não apetecia.
Umaro Sissoco |
As fontes confiáveis dão conta ainda que a troca de palavas entre os dois, supostamente atrapalhou o juízo do primeiro-ministro e ordenou a exoneração do Alfredo Malu no cargo, pelo facto do agente recusar acatar “chantagem”.
O mais estranho de tudo, adianta os informantes, é que, após a sua exoneração no cargo foi transferido para Argélia, como forma de afastá-lo do país e de eventuais intervenções que possam advir durante a crise política vigente na Guiné-Bissau.
Ainda, a fonte indica que o diretor-geral adjunto da inteligência Interna, Alfredo Malu exercia o cargo desde 2012. Para ocupar a vaga deixada por Malu, foi nomeado o major, Amadu Ndur.
Convém salientar que, a segurança e a tranquilidade deste povo é mais importante que qualquer jogada política dos titulares dos órgãos da soberania da Guiné-Bissau.
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