A Associação das Mulheres Profissionais da Comunicação Social (AMPROCS) manifestou quinta-feira a sua preocupação em relação a actuação dos órgãos de comunicação social públicos, principalmente a Rádio e Televisão, que nos últimos tempos, *têm, ostensivamente, violado a lei magna da República e da imprensa*.
A preocupação vem expressa em comunicado à imprensa enviada à ANG, no final da Jornada Nacional de Igualdade e Equidade de Género no sector da comunicação social na Guiné-Bissau que decorreu de 21 à 23 do corrente mês em Bissau, organizada pelo Instituto Marquês de Valle Flôr e financiada pela União Europeia.
Segundo o documento, a lei magna da Guiné-Bissau consagra o princípio da independência e de isenção dos órgãos da comunicação social.
A AMPROCS exige o cumprimento escrupuloso do preceituado na lei pondo imediatamente cobro a discriminação e exclusão nos órgãos de comunicação social privilegiando a pluralidade e a diversidade conforme estatuído pelas leis da República.
Apelou à atuação urgente e firme da instituição responsável pela fiscalização dos conteúdos da comunicação social, neste caso o Conselho Nacional de Comunicação Social (CNCS).
“Este órgão deve fazer uso das suas competências e atribuições que lhe são conferidas por lei pondo assim cobro a esta situação de injustiça flagrante e de ilegalidade em que incorrem os referidos órgãos de informação”, exortou a AMPROCS.
Incumbiu ainda o CNCS a zelar pela independência dos órgãos da comunicação social perante os poderes políticos e económicos, salvaguardando a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opiniões e providenciar pela isenção, rigor e objetividade da informação.
ANG/GUINENDADE
0 comentários:
Enviar um comentário