Diante de um governo arbitrário como o atual, e os políticos que temos, é preciso exercer a resistência, mas de forma inteligente e eficaz.
A história nos ensinou, para haver instituições mais democráticas, inclusivas, quase sempre foi preciso muita luta que pode ser violenta ou pacífica. Para diminuir as imposições de minorias privilegiadas (aquelas que extraem de nós o nosso futuro), há de eliminar o espirito de conformismo, alias o conformista jamais progride.
Com uma população, em geral, facilmente manipulável por ambos os lados do espectro político, se as elites intelectuais não unirem em prol da alteração do status quo, então podemos esquecer um Estado do bem estar social do qual alguém um dia pensou.
A violência é quase sempre um caminho ruim, pois termina tirando a razão daqueles que a usam, levando à morte de inocentes e, quando bem sucedida, costuma trocar um tirano por outro.
A sua utilização levaria a conflitos e dura repressão, com acusação de se estar apenas defendendo o país de arruaceiros.
A Guiné precisa utilizar a desobediência civil, como fez Mahatma Gandhi ao buscar a libertação da Índia da subjugação britânica, e, de forma pacífica, negar-se a obedecer ao governo ilegítimo que aí está.
Rosa JD
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