O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) anunciou hoje que apoia as sanções adotadas pela CEDEAO contra "obstrucionistas políticos" que estão a dificultar o processo para pôr fim à crise na Guiné-Bissau.
"O Conselho decidiu apoiar as medidas adotadas pela CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental], incluindo sanções contra 'obstrucionistas políticos' que estão a empatar o processo para pôr fim à crise no país", indicou a UA em comunicado.
Para tal, aquele órgão da UA pede à Comissão da organização para "se coordenar com a Comissão da CEDEAO para garantir uma aplicação eficaz das medidas" e apela também à comunidade internacional para oferecer total cooperação à CEDEAO e apoiar a aplicação das sanções".
No documento, aprovado no final de uma reunião realizada na terça-feira em Adis Abeba, onde a UA está sediada, o Conselho de Paz e Segurança insta também "todas as partes guineenses a absterem-se de ações ou declarações que possam aumentar a tensão e incitar à violência", sublinhando igualmente "a necessidade de as forças de segurança e as Forças Armadas da Guiné-Bissau se absterem de interferir na crise política e institucional e continuarem a fazer cumprir a Constituição do país".
A UA insta, mais uma vez, os responsáveis da Guiné-Bissau a "trabalharem empenhadamente para a efetiva aplicação do acordo de Conacri de 14 de outubro de 2016 e do roteiro de Bissau para pôr termo à atual crise no país" e exorta também "os dirigentes políticos da Guiné-Bissau, incluindo o Presidente da República, a demonstrar a maior contenção, espírito de Estado e responsabilidade e a cumprirem a Constituição do país, com vista a identificar uma solução rápida para o atual impasse político", lê-se no documento.
O Acordo de Conacri, de 16 de outubro de 2016, baseado no roteiro de seis pontos da CEDEAO assinado em Bissau a 10 de setembro de 2016, continua a ser o principal quadro para uma resolução da crise política guineense, prevendo a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos com assento parlamentar e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O órgão da União Africana saudou ainda "os esforços efetuados pela CEDEAO para encontrar uma solução duradoura para a crise em curso na Guiné-Bissau" e a "imposição de sanções individuais destinadas a restaurar o Governo democrático e a garantir o respeito pelo Estado de direito naquele país".
Guinendade-Lusa
IODÉÉ...A LA "MON NA CADERA" NA BIN
ResponderEliminarOnukampol Mendes Vaz:-Quem tem duvidas de que a deliberacao da CEDEAO, e uma emanacao da Cuminidade internacional. So os que diziam que nao havia Acordo de Conakry, quenao foi escolhido um nome consensual etec...,etec....Para estes paranoicos, o acto negar e um argumento para enganar os incautos, o acto de sequestro da Telivisao,Radio Nacional e outros artimanhas burlesco e mentiroso esta na essencia do racio comportamental do lider delincuente.Para depois de uma nova sancao ou o agravamento por desacato ou reencidencia, vem a velha labias das pessoas com a desentria cerebral, o CEDEAO, e injusto, e tendemcioso e mais palavras descabidas proprio de ignorantes no estagio de desespero. Repito a sancao veio para ficar put...ate pode ser agravado perante comportamentos de certos parias da nossa sociedade, os lupem os Golpistas. os militares foram sancionados estoicamente, estao a cumprir sem choramingos e nem lamurias, agora e que a sancao caiu nos verdadeiros autores da instabilidades no Pais, ha de vinte e tantos anos esses bastardos de Guinenses, pessoas que patrocinam Golpes de Estados so para serem Ministros sem ganharem as eleicoes. Agora Chucham com dedao do pe esquerdo!...Grandes agiotas e analfabetos.
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