O Banco Central dos Países da África Ocidental na Guiné-Bissau recomendou a consolidação da estabilidade sociopolítica e a continuação das reformas económicas no país para ser garantida a continuação do apoio da comunidade internacional.
A recomendação consta do comunicado de imprensa emitido na quarta-feira ao final do dia na sequência da reunião trimestral entre o Banco Central dos Países da África Ocidental (BCEAO) e o Comité Nacional de Crédito, sob a presidência do primeiro-ministro e ministro das Finanças guineense, Aristides Gomes.
No comunicado, é também recomendada a "valorização das potencialidades" da produção agrícola e a redução da dependência do país das exportações da castanha de caju.
A melhoria dos acessos rodoviários e pistas rurais para facilitar o escoamento de produtos agrícolas e dos circuitos de distribuição dos produtos de grande consumo para reduzir "efeitos especulativos", bem a reestruturação do sector da energia, são outras das recomendações feitas.
Do encontro saiu também a recomendação para que seja facilitado o "arranque da exploração dos fosfatos de Farim", assegurando a "transparente exploração dos recursos minerais".
O Conselho Nacional de Crédito foi também informado da decisão do Comité de Política Monetária do BCEAO de manter as taxas de juro, designadamente a taxa do Mercado Monetário e do Balcão de Refinanciamento em 2,50% e 4,50%, respectivamente.
A manutenção do coeficiente de reservas obrigatórias também foi mantida nos 3%.
O BCEAO vai reunir-se nesta sexta-feira com os directores-gerais dos bancos a operarem na Guiné-Bissau.
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