“ ASSUNTOS JUDICIAIS NÃO PODEM ESTAR NA ALÇADA PÚBLICA”, diz o presidente do Movimento da Sociedade Civil
O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil admitiu esta terça-feira (7 DE Maio) que tanto Ministério Público assim como a Polícia Judiciária estão no caminho errado sobre troca do mimo em relação a operação “arroz do povo”.
Em entrevista à radio Sol Mansi, Fode Caramba Sanha, pediu a boa colaboração institucional entre as partes, afirmando que assuntos judiciais não podem estar na alçada pública de qualquer forma.
“ O mais importante neste assunto é que as duas instituições deviam ter uma colaboração institucional. A matéria judicial não pode estar na alçada pública de qualquer forma. Devia existir a interacção entre as instituições que defendem o interesse público”.
Na mesma entrevista Caramba Sanha, disse que é urgente a realização de um encontro entre estas duas instâncias judiciais, como forma de evitar as interferências politicas que segundo ele esta a dificultar este processo.
“ É urgente a PJ e MP mantem encontros para dirimir as desavenças mas que deixem a política de lado para dar lugar ao trabalho judicial. Existem instituições de estados que não devem ser politizados. Os actos da polícia judiciária como do ministério público indicam a procura de promoções políticas”, sublinhou.
Nas últimas semanas, a Policia Judiciaria assim como o Ministério Público se envolveram em troca do mimo sobre a operação “arroz do povo” desencadeada pela Polícia criminal, na qual foram apreendidas grande quantidade de tonelada de arroz nos lugares impróprios.
Na sexta-feira, o Procurador-Geral da Republica determinou 48h para que a Policia Judiciaria, devolva o arroz apreendida na quinta do ministro Nicolau dos Santo, em Tchalana 72 km da capital Bissau.
Entretanto a própria sociedade civil, na pessoa do seu presidente, anda a reboque dos políticos, por isso nunca foi vista com firmeza face a crise política que assolou o país cerca de quatro anos. Mais uma vez, faltou--he a coerência para reprovar as ações do MP para com a PJ , numa clara opção de obstruir as investigações sobre o arroz do povo.
ResponderEliminar