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terça-feira, 21 de maio de 2019

NOTICIAS AO MINUTO: PUN EXIGE A CEDEAO QUE RESOLVA O IMPASSE NA FORMAÇÃO DO NOVO GOVERNO NA GUINÉ-BISSAU


Photo de Bissau On-line.



O líder do Partido de Unidade Nacional (PUN), Idrissa Djaló, apelou esta terça-feira, 21 de maio de 2019, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), para exigir o Chefe de Estado, José Mário Vaz a nomear o novo governo resultante das últimas eleições legislativas no país.
Num encontro com jornalistas num dos hotéis da capital Bissau para abordar vários assuntos que têm dominado a atualidade política na Guiné-Bissau, Djaló, alerta a CEDEAO de que o Presidente guineense assumiu claramente que não vai respeitar a vontade do povo expressa nas urnas no mês de Março.
“A CEDEAO, enquanto organização que foi incumbido a responsabilidade de encontrar a solução pela crise prevalecente na Guiné-Bissau, tem que assumir a sua posição, porque o chefe de estado já assumiu claramente a sua posição alegando que o resultado das eleições não conta para nada”, declarou Djaló.
Para o político que lidera uma formação política sem assento no parlamento, a solução para a crise prevalecente não pode passar fora do quadro democrático e apelou a todos os guineenses a levantarem de forma pacifica para exigirem e defenderam a vontade expressa no passado dia 10 de março último.
Há mais de 70 dias depois da realização do escrutínio no país, os guineenses continuam a não conhecer o governo resultante do escrutínio de 10 de março de 2019. A situação política do país afetou por completo a vida dos cidadãos.
Mesmo assim, o Presidente da República, afirmou no último sábado em Bafatá de que a indicação do governo não depende só do primeiro magistrado, mas sim de todos os guineenses para em conjunto encontrarem a solução para o impasse político no país.
De acordo com Djaló, Mário Vaz é um Presidente refém e marionete de um grupo de pessoas que sequestraram a Guiné-Bissau com único propósito de continuar a violar sistematicamente a constituição da república do país.
PUN foi criado após o conflito político-militar na Guiné-Bissau, entre 1998 e 1999, mas nunca elegeu nenhum deputado para a Assembleia Nacional Popular do país.
Na sua longa explanação, Djaló lamentou as sucessivas greves na função pública guineense, nas escolas públicas e a paralisação na única empresa que fornece luz e água em Bissau.
A comunidade internacional já se está a ficar impaciente com o Presidente guineense devido a situação política do país que está a deteriorar dois meses após as eleições legislativas de 10 de março último, ainda não há um novo governo.
Recentemente, o Encarregado do Negócio da União Europeia na Guiné-Bissau, alertou o Presidente da República, José Mário Vaz a respeitar a decisão do povo guineense.
A polémica na eleição da nova mesa do parlamento guineense prolonga a crise política iniciada em 2015 e condiciona formação do executivo, sem data para sua investidura.
Na última missão da organização sub-regional que esteve no país no final do mês passado, pediu aos atores guineenses diálogo construtivo, para colocarem os interesses da Guiné-Bissau em primeiro lugar e muita urgência na nomeação do primeiro-ministro e formação do Governo.



//Alison Cabral

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