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terça-feira, 14 de maio de 2019

NOTICIAS AO MINUTO: “NÃO FUI PEDIR NADA AO PRESIDENTE MACKY SALL E MUITO MENOS NEGOCIAR ALGO”.-LIDER PAIGC



Photo de Bissau On-line.
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, afirmou que não foi a Dacar pedir algo ao Presidente do Senegal, Macky Sall e muito menos negociar. Simões Pereira reagia assim na segunda-feira, 13 de maio de 2019, rumores e especulações nos últimos dias em Bissau, em como teria deslocado à capital senegalesa para abordar o presente impasse do Parlamento guineense. Segundo os mesmos rumores, o Engenheiro Simões Pereira terá concordado com o nome do Coordenador do MADEM para o lugar do segundo vice-presidente da mesa da ANP.
O presidente do partido vencedor das últimas eleições legislativas, reitera que a aplicação correta das leis do país não pode ser condicionada rigorosamente a nada. A advertência do líder dos libertadores foi feita durante uma declaração aos jornalistas, depois de uma reunião que manteve com o Embaixador dos Estados Unidos de América para a Guiné-Bissau e o Senegal, Tulinabo Mushingi.
O diplomata norte-americano está no país em visita do trabalho. A margem desta visita, promove encontros com líderes de formações políticas com assento parlamentar bem como com alguns titulares de órgãos de soberania, com o intuito de se inteirar da situação do impasse político sobre a constituição da Mesa da Assembleia Nacional Popular.
Solicitado a pronunciar-se sobre o encontro mantido com o Presidente da República do Senegal, Macky Sall, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, explicou que foi convidado informalmente pelo Chefe de Estado senegalês e que durante o encontro mantido tiveram uma conversa “muito cordial”.
“Começamos por passar em revista aquilo que é a situação política na Guiné e não só, bem como falámos também da situação política no Senegal. Como devem saber essas expressões de inconformismos por parte da oposição não acontece só na Guiné e acontece também no Senegal. Juntos manifestamos a nossa adesão aos mecanismos democráticos para ultrapassar este tipo de questões”, contou.
“Sendo um Presidente da República, eu ouvi os conselhos que ele entendeu partilhar comigo. Eu transmiti ao Presidente da República a disponibilidade do PAIGC em trabalhar no sentido de criar os entendimentos possíveis que permitam que esta legislatura não conheça os bloqueios que nós tivemos na nona legislatura. Deixamos muito claro que a aplicação da lei não pode ser condicionada a rigorosamente nada. Simplesmente dissemos ao Presidente Macky Sall que se o Presidente da República da Guiné-Bissau interpretar corretamente os anseios do povo guineense e avançar para a nomeação do Primeiro-ministro e aceitar a formação do governo que o partido maioritário propor, isso facilitará a criação de um ambiente de apaziguamento que seja favoravelmente aos consensos necessários para que a legislatura seja realmente tranquila”, advertiu.


//O Democrata

3 comentários:

  1. Não gosto muito de aparecer nas redes sociais fazendo comentários. Mas permitam-me dizer o seguinte: O Sr. Macky Sall finge ser amigo da Guiné mas, não é. Toda a sua interferência na vida política da Guiné é exactamente para inteirar dos avanços ou dos projectos do país e criar mecanismos para parar-Los. Porque é que ele pergunta do futuro Porto de BUBA e "caminho de ferro"?
    O seu interesse não é mediar a crise meus irmãos. Todos os guineenses atentos, sabem que estes dois projectos (Porto de Buba e "Caminho de ferro")tiram sonho ao Sall. Então, cuidado em expor-lhe os nossos sonhos.
    Obrigado!

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  2. Que desinformação!Por que falam inverdades? Querem pôr mentira na boca do líder. Ele coordena todo e qualquer pronunciamento que que sai da sua boca. Não é homem aéreo, que depois de uns dias da conversa refuta o que tem afirmado isto ou aquilo. Como é que vai aceitar o assunto que não tem tocado?
    Deixe os mortos ocuperem dos seus mortos, e cumpra os seus deveres com os vivos.

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  3. Parece-me que você não entendeu o que quis dizer. Nunca questionei as declaração de DSP, mas quis mostrar que ele deve ter cuitado em falar com Sall assuntos do país, tal como os dois que falaram. Porque este homem não gosta da Guiné, nem tão pouco de DSP.

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